A Asloca, a associação dos inquilinos suíços, apresentou uma lista de reivindicações políticas exigindo uma estratégia nacional ativa para os locatários. “O direito à moradia é um direito fundamental e, como bem essencial, a moradia deve escapar às regras do mercado. A moradia não é como uma camiseta ou um telefone cujo preço de compra e venda muda de acordo com o mercado”, disse Carlo Sommaruga, presidente da Asloca, ao jornal suíço Le Temps.
Em nível estrutural, Sommaruga, que também é senador pelo cantão de Genebra, pede que o Estado retome sua missão de regular e controlar os aluguéis, como fez durante a Segunda Guerra Mundial e nas duas décadas que se seguiram.
A associação de locatários reclamou na segunda-feira que os locadores estão lucrando ignorando as regras que limitam os aumentos de aluguel.
Em 2021, os inquilinos pagaram 10,4 bilhões de francos a mais por suas moradias, o que equivale a uma média de 370 francos por mês por imóvel alugado, alega a organização.
A Suíça tem uma das mais baixas taxas de propriedade da casa própria entre as economias desenvolvidas. Apenas cerca de 40% das pessoas moram em casa própria enquanto o restante mora de aluguel.
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A rica Suíça – um país de inquilinos
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A Associação de Inquilinos pede ao Parlamento que reescreva as regras para melhor proteger os inquilinos, particularmente no atual clima de inflação e aumento dos preços da energia.
O grupo também exigiu projetos mais acessíveis de moradias e acomodações sem fins lucrativos.
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