Gargalos no abastecimento e ômicron dificultam a recuperação econômica suíça
Especialistas econômicos suíços esperam uma desaceleração econômica significativa, pois os gargalos da cadeia de abastecimento, inflação e as restrições pandêmicas persistem em muitas partes do mundo.
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swissinfo.ch/ets, Keystone-SDA/jdp
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Supply chain bottlenecks and Omicron hamper Swiss economic recovery
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Na quinta-feira, a Secretaria de Estado para Assuntos Econômicos (SECO) anunciou que o grupo de peritos baixou a previsão de crescimento da Suíça para 2022 de 3,4% para 3%. O órgão estima uma taxa de crescimento de 2% para 2023 à medida que “a economia se normaliza”. Esta ainda seria uma taxa de crescimento acima da média.
Enquanto a economia suíça se recuperou bem no primeiro semestre do ano com o PIB subindo acima do nível pré-crise do 4º trimestre de 2019, a SECO informa que “o abastecimento internacional e os gargalos de capacidade estão pressionando o setor industrial e causando aumentos acentuados de preços em todo o mundo”.
Prevê-se que a inflação na Suíça aumente moderadamente para 1,1% em média durante o ano devido ao aumento dos preços de energia e materiais. Espera-se que as taxas de inflação atinjam o pico no atual período de inverno. A taxa de inflação na Suíça ainda é inferior à média global. Nos Estados Unidos ela foi de 6,2% em outubro – a mais alta em mais de três décadas.
A incerteza em torno da pandemia, mais recentemente em função da variante ômicron, também representa riscos para a economia. Supondo que não haja restrições severas, tais como lockdowns, não se espera, no entanto, que a recuperação econômica se interrompa a médio prazo.
O grupo de especialistas espera que a situação melhore em meados do próximo ano, à medida que os problemas da cadeia de abastecimento se dissipem e os gastos dos consumidores, investimentos e exportações aumentem.
Entretanto, a recuperação poderá ser adiada ainda mais se os gargalos de capacidade global durarem mais tempo e a inflação levar a uma maior pressão de preços e taxas de juros mais altas. Se o setor imobiliário chinês se retrair, isto também pode pesar muito na economia global, com conseqüências para a Suíça.
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