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Gigante suíça paga 160 milhões para se safar da Lava-Jato

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Sediado na Suíça, Vitol é o maior negociante independente de petróleo do mundo, movimentando oito milhões de barris por dia. Keystone / Martial Trezzini

O gigante do petróleo Vitol, com sede em Genebra, pagou uma multa de 164 milhões de dólares (CHF146 milhões) para encerrar uma investigação criminal sobre suborno e manipulação de mercado na América Latina. 

As alegações de suborno surgiram durante a operação Lava_Jato e levaram os Estados Unidos a acusarem a Vitol de subornar funcionários no Brasil, Equador e México. 

Embora a Vitol não fosse obrigada a se declarar culpada das acusações nos termos do acordo de acusação diferido, a empresa reconheceu que havia se comportado de forma imprópria. 

“Compreendemos a seriedade deste assunto e estamos satisfeitos por ele ter sido resolvido”. Continuaremos aperfeiçoando nossos procedimentos e controles de acordo com as melhores práticas”, disse o CEO Russell Hardy em uma declaração.  

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) concordou em adiar o processo por três anos e retirar as acusações se Vitol tomar medidas para garantir operações comerciais mais conformes no futuro. 

A promotoria acusou a unidade de negócios da Vitol nos Estados Unidos de pagar 8 milhões de dólares em subornos a funcionários brasileiros para garantir contratos da Petrobras. Outros subornos foram alegadamente pagos no México e no Equador durante um período de 15 anos. 

Além disso, a acusação dizia que a Vitol tinha tentado manipular os preços do petróleo para manipular os preços de mercado. Vitol é o maior comerciante independente de petróleo do mundo, movimentando cerca de oito milhões de barris de petróleo e combustíveis refinados por dia. 

O DoJ também está investigando os negociantes de commodities Trafigura e Glencore relacionados com o escândalo da Petrobras.

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QG da Petrobras no Rio de Janeiro

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Este conteúdo foi publicado em Os procuradores brasileiros afirmamLink externo que a Vitol e a Trafigura pagaram subornos a funcionários da companhia petrolífera estatal Petrobras para obter contratos. Eles disseram que o objetivo das buscas em Genebra foi “aprofundar as investigações conduzidas no Brasil de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa que apontam para o envolvimento de membros…

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