Governo suíço deve monitorar grupos antissemitas e de extrema direita

O fenômeno dos grupos extremistas de direita violentos, racistas e antissemitas na Suíça precisa ser melhor definido.
Na terça-feira, a Câmara dos Deputados suíça adotou um postulado do deputado Fabian Molina por 101 votos contra 92. O postulado determina que o governo suíço examine e informe se deve apresentar um projeto de lei ao parlamento ou tomar uma medida.
O último relatório sobre antissemitismo da Federação Suíça de Comunidades Judaicas (SIG) e da Fundação contra o Racismo e Antissemitismo (GRA) alerta para uma subcultura conspiratória que se formou desde o início da pandemia de Covid-19. Infratores isolados estão se radicalizando, aumentando o potencial de violência.
Um relatório do Serviço Federal de Inteligência da Suíça observa que a polarização da sociedade e o extremismo violento andam de mãos dadas. Isso inclui grupos de extrema direita, antissemitas e racistas que agem regularmente nas mídias sociais ou em manifestações, como as organizadas pelos movimentos corona-céticos, segundo o deputado federal.
Molina acrescenta que não há pesquisas ou relatórios recentes ou periódicos para medir a extensão do fenômeno e identificar perigos potenciais.
Governo se opõe
O relatório se concentrará em grupos homofóbicos, racistas e antissemitas de extrema direita. Em particular, ele deve indicar o número de atos violentos registrados e apresentar estatísticas sobre os grupos religiosos, minorias e gêneros visados por essa violência.

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Antissemitismo na Suíça

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