Mais da metade das aquisições chinesas na Suíça têm o dedo do Estado
Os chineses miram especialmente empresas suíças de commodities e matérias-primas.
Keystone / Jerome Favre
O governo chinês tem uma participação em 53% das empresas suíças adquiridas por empresas chinesas desde 2010, de acordo com um levantamento de um think tank holandês.
Este conteúdo foi publicado em
2 minutos
Le Temps/ac
English
en
More than half of Chinese acquisitions in Switzerland have state fingerprint
original
A análiseLink externo da consultoria Datenna, publicada no jornal suíço Le Temps, afirma que 19 das 36 aquisições suíças por empresas chinesas durante a última década podem estar ligadas ao Estado chinês.
Isto significa que o Proprietário Beneficiário Final (Ultimate Beneficial Owner, no jargão em inglês – UBO) ou faz parte do governo chinês (alto nível de influência) ou o governo chinês tem uma participação substancial na empresa adquirente, mas não uma participação de controle (influência média).
Foram analisadas mais de 650 aquisições na Europa, das quais 161 demonstraram uma elevada influência do Estado chinês (cerca de 25%) e 103 uma influência média (15%). A Suíça situou-se em sétimo lugar na Europa em termos de influência do governo chinês sobre as aquisições.
As empresas suíças de commodities foram especialmente favorecidas para aquisições com participações na Mercuria, Silk Road Commodities, Duferco e Glencore HG Storage International, visadas por gigantes chinesas como ChemChina, China Molibdénio, Hebei Steel e HNA. A maior aquisição na Europa registrada pela Datenna foi a empresa suíça Syngenta, que foi comprada pela ChemChina em 2016 por CHF 43,8 bilhões (US $48 bilhões).
Sentimento antimuçulmano está em toda parte na Suíça
Este conteúdo foi publicado em
Essa é a conclusão do primeiro estudo qualitativo de base publicado na quinta-feira pelo Centro Suíço para o Islã e a Sociedade.
Ministério da Defesa da Suíça reage a demissões e vazamentos
Este conteúdo foi publicado em
O Ministério da Defesa da Suíça apresentou uma queixa criminal contra desconhecidos após vazamentos sobre as demissões dos chefes do exército e da inteligência do país.
Instituto suíço sediou conversas informais sobre paz na Ucrânia
Este conteúdo foi publicado em
O Centro de Genebra para Política de Segurança (GCSP na sigla em inglês) sediou 10 reuniões entre interlocutores russos e ucranianos desde o início da guerra.
Este conteúdo foi publicado em
Os jornais suíços consideram uma posição inicial difícil para Friedrich Merz, vencedor das eleições parlamentares alemãs no domingo.
Jovens adultos se sentem cada vez mais desamparados
Este conteúdo foi publicado em
Os jovens adultos na Suíça acreditam que têm menos influência no desenvolvimento futuro da sociedade, de acordo com o último Barômetro das Gerações.
Suíços usam cada vez mais smartphones para pagar contas
Este conteúdo foi publicado em
Os pagamentos por meio de celular representam o maior número de transações e o maior volume de negócios no pagamento de contas na Suíça.
Escritórios vazios na Suíça poderiam abrigar 43.000 pessoas
Este conteúdo foi publicado em
Os prédios comerciais vazios na Suíça poderiam, em teoria, acomodar 43.000 pessoas, de acordo com um relatório da televisão pública suíça, RTS.
Presidente da Suíça considera discurso de Vance “apelo à democracia direta”
Este conteúdo foi publicado em
A presidente da Suíça, Karin Keller-Sutter, descreveu o discurso do vice-presidente dos EUA, JD Vance, na Conferência de Segurança em Munique como um “apelo à democracia direta”.
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.
Consulte Mais informação
Mostrar mais
A Suíça busca respostas ao desafio chinês
Este conteúdo foi publicado em
A deputada-federal Barbara Gysi está preocupada. Alguns de seus colegas no Parlamento não querem assinar uma petição por temor da reação chinesa: “eles temiam receber uma ligação da Embaixada da China em Berna, ou cair em desfavor”, conta a socialdemocrata. Para ela, esta deu o que pensar, já que se tratava apenas de uma iniciativa…
Por dentro da Syngenta, por trás de uma imagem controversa
Este conteúdo foi publicado em
A Syngenta tem uma imagem complicada. Sua origem é Suíça, mas hoje ela pertence a uma empresa chinesa. Embora se considere uma empresa agrícola, ela contrata mais cientistas e químicos do que agricultores. Para os funcionários, a Syngenta é uma empresa de base científica que ajuda a alimentar o mundo; para os ecologistas, é uma empresa de pesticidas que ameaça…
Este conteúdo foi publicado em
Porém organizações não-governamentais temem uma exploração ainda mais intensiva em países pobres e alguns políticos consideram que existem riscos para a imagem da Suíça. A fusão das duas empresas dará origem à Glencore Xstrata. Ela se tornará o terceiro maior conglomerado do setor e controlará uma cadeia comercial que vai de empresas de mineração à…
Este conteúdo foi publicado em
Exatamente por não terem tido ambições coloniais, os suíços provavelmente foram tolerados pelas potências europeias. Já há 90 anos, o economista Richard Behrendt escreveu que a Suíça havia se beneficiado mais do imperialismo do que as grandes potências europeias. Afinal, eles também tiveram que arcar com custos consideráveis para a manutenção de seus impérios. Assim,…
Veja aqui uma visão geral dos debates em curso com os nossos jornalistas. Junte-se a nós!
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.