"Trataremos todos os funcionários tanto do Credit Suisse como do UBS de forma justa": UBS CEO Sergio Ermotti.
Keystone / Elia Bianchi
Sergio Ermotti disse ao pessoal do Credit Suisse que é "crítico" permanecer focado nos clientes e manter o negócio funcionando à medida que a fusão dos dois bancos avança, de acordo com um memorando interno revelado pela agência Reuters.
“Não podemos nos deixar distrair demais pelos esforços de integração”, disse Ermotti no memorando. “É fundamental para nós continuarmos focados em apoiar nossos clientes e manter a excelência operacional”.
No mês passado, as autoridades suíças anunciaram que o UBS compraria o Credit Suisse em uma fusão repentina para conter a instabilidade financeira depois do banco chegar à beira da falência.
O UBS anunciou na semana passada que estava recontratando Ermotti como CEO, seu antigo chefe de 2011 a 2020, para dirigir a aquisição que criará um banco com $1,6 trihão (CHF1,45 trilhão) em ativos e mais de 120.000 funcionários.
Em sua primeira comunicação ao pessoal do Credit Suisse após assumir o cargo de CEO do UBS, Ermotti disse que haveria “mudanças e decisões difíceis” pela frente.
Ainda assim, ele tentou acalmar os nervos dos funcionários preocupados com as demissões em massa e a agitação que se avizinha.
Grandes cortes
O banco criado pela fusão está pronto para reduzir sua força de trabalho em 20%-30%, informou o jornal suíço SonntagsZeitung. Isto pode significar até 35.000 empregos no mundo inteiro, incluindo 11.000 na Suíça.
O vice-presidente do UBS Lukas Gaehwiler disse aos acionistas do banco na quarta-feira que era muito cedo para especular sobre cortes de empregos.
Ermotti pediu aos funcionários que fossem pacientes enquanto a empresa trabalhava em seus próximos passos.
“Embora seja muito cedo para especular sobre o estado final da fusão, vocês têm meu compromisso de que trataremos todos os funcionários tanto do Credit Suisse quanto do UBS de forma justa”, disse.
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