A Suíça continua liderando a lista global do Credit Suisse da riqueza por adulto, seguida pela Austrália (US$ 402.600), Estados Unidos (US$ 388.600) e pela Nova Zelândia (US$ 337.400).
Desde 2000, a riqueza média por adulto na Suíça aumentou 130%, em grande parte devido à valorização do franco suíço em relação ao dólar entre 2001 e 2013, disse o Credit Suisse na terça-feira (14).
Medida em francos suíços, a riqueza familiar na Suíça aumentou 35% de 2000 para 2017, representando uma taxa de crescimento anual média de 1,8%.
A Suíça também foi classificada em primeiro lugar pela riqueza mediana (US$ 229 mil por adulto), seguida pela Austrália (US$ 195,400).
Mais de dois terços dos adultos suíços possuem ativos acima de US$ 100.000 e 8,8% da população de 8,3 milhões são milionários. O Credit Suisse estima que 2.780 residentes suíços têm uma fortuna de pelo menos US$ 50 milhões, e 1.070 têm mais de US$ 100 milhões.
Crescimento contínuo
Dez anos após o início da crise financeira, a riqueza mundial cresceu 27%, impulsionada pelos ganhos nos EUA, de acordo com os autores do relatório.
“Uma década desde o início da crise financeira global, vemos um aumento significativo da riqueza em todas as regiões do mundo. Em nosso mercado doméstico, a Suíça, a riqueza por adulto aumentou mais de 40% durante esse período e continua liderando o ranking global”, disse Urs Rohner, presidente do Credit Suisse.
De acordo com o relatório, a riqueza mundial deve continuar crescendo a um ritmo semelhante aos últimos cinco anos (3,8%), atingindo US$ 341 trilhões até 2022. Espera-se que as economias emergentes gerem riqueza a um ritmo mais acelerado do que os países desenvolvidas e que provavelmente conseguirão uma participação de 22% na riqueza global no final do período de cinco anos. A contribuição mais forte é esperada da China: US$ 10 trilhões ou um aumento de 33% ao longo deste período.
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