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Dados do Panama confirmam ligações com a Suíça

O escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca mantem ligações com vários países e especialistas financeiros Keystone

Um enorme tesouro de dados revela as ligações entre as empresas de fachada dos paraísos fiscais e o papel desempenhado pelos bancos suíços, e outros intermediários financeiros do país, para esconder fortunas dos olhares curiosos.

Mais detalhes dos chamados Panama Papers foram divulgados na segunda-feira (9) pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ). Os documentos vazaram do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca.

Os documentos mostram que 1339 advogados suíços, assessores financeiros e outros intermediários haviam criado mais de 38 mil entidades offshore nos últimos 40 anos. Essas entidades listavam 4595 funcionários – ou administradores – que também estão conectados à Suíça.

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Advogados suíços na linha de mira

Este conteúdo foi publicado em Os dados revelados até agora mostram que o escritório panamenho Mossak & Fonseca trabalhou com 1233 especialistas suíços, que criaram mais de 34 mil empresas de fachada offshore ao longo das últimas quatro décadas. Só os especialistas de Hong Kong criaram mais, 37.675. Para as organizações que fazem campanha contra a corrupção, como a ong…

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Embora o uso de entidades offshore não seja em si ilegal, as revelações dos documentos do Panamá já resultaram em uma incursão do Ministério Público suíço ao organismo que tutela o futebol europeu, a UEFA, e uma investigação oficial por parte das autoridades de Genebra.

Mas alguns advogados suíços rebatem, dizendo que os documentos não fornecem nenhuma prova de irregularidade. O ministro das Finanças suíço, Ueli Maurer, também fez uma declaração, dizendo que a lei suíça não precisa ser mudada no que diz respeito à regulamentação das entidades offshore.

Mais cedo na segunda-feira, 300 economistas assinaram uma carta aberta denunciando os fundos offshore e as empresas de fachada como “sem objetivo econômico”, além de proporcionar um véu de sigilo para os ricos. A carta pediu aos líderes mundiais que acabassem com o sigilo financeiro que permeia o mundo offshore.

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