De acordo com um relatório divulgado pelo banco UBS e pela PwC na sexta-feira (26), os ativos dos bilionários suíços aumentaram 19% no ano passado, para US$ 123,5 bilhões (CHF123,1 bilhões), impulsionados principalmente pela alta nos mercados financeiros. Enquanto o UBS não menciona nomes devido ao sigilo bancário, os bilionários atuam principalmente nas áreas de saúde, serviços financeiros e comércio varejista.
Dos 36 bilionários sediados na Suíça, a proporção de empresários que fizeram fortuna é de 44%, enquanto 56% herdaram sua fortuna. Isso é o oposto de outras regiões. Por exemplo, os bilionários que fizeram fortuna representam 69% do total nos EUA, enquanto na região da Ásia-Pacífico a porcentagem chega a 76%.
Embora o UBS não tenha citado nomes, o ranking anual estabelecido pela revista suíça Bilan lança alguma luz sobre essa classe endinheirada. Entre as maiores fortunas suíças estão os investidores Michael Pieper, Thomas Schmidheiny, bem como August von Finck, que detém participações na Mövenpick. A revista estima seus respectivos ativos em CHF4-5 bilhões.
Outros setores também estão bem representados, como as famílias Nordmann e Maus (ativos de CHF3-4 bilhões), que possuem as redes de lojas de departamentos Manor, bem como as marcas de roupas Lacoste e Gant. A família Stern, proprietária do relojoeiro Patek Philippe, também está incluída neste ranking (também CHF3-4 bilhões), bem como a família Coninx (CHF1,5-2 bilhões), que detém uma participação no conglomerado de mídia Tamedia.
A China cunhou o maior número de novos bilionários no ano passado (55), seguida pelos EUA (53). Globalmente, existem 2.158 bilionários que totalizam um valor de US$ 8,9 trilhões.
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