Tocha olímpica vai passar pela ONU pela primeira vez
Um dos grandes símbolos dos Jogos Olímpicos, a tocha olímpica vai iniciar sua viagem de Olímpia, na Grécia no dia 21 de março. Sua chama remete aos primórdios dos Jogos, no século 8 a.C. Os gregos da Antiguidade consideravam o fogo um elemento divino e mantinham chamas sempre acesas em frente a seus principais templos – como o santuário de Olímpia, que recebia as competições esportivas.
Corridas de revezamento da tocha eram organizadas em Atenas como tributo a deuses, e o primeiro participante a chegar ao altar do deus da corrida obtinha a honra de acender o fogo em sua homenagem.
Para assegurar sua pureza, a chama era acesa pelos raios do sol através de um espelho côncavo que converge os raios para um ponto específico. Na Era Moderna, esta cerimônia continua sendo realizada para acender a chama em frente ao Templo de Hera, na mesma cidade de Olímpia, por mulheres caracterizadas como “sacerdotisas”.
De lá, ela vem para Lausanne, na Suíça, sede do Comitê Olímpico Internacional (COI) e do Museu Olímpico. De Lausanne, a flama olímpica irá para Genebra, onde entrará na sede europeia das Nações Unidas, pela primeira vez da história dos Jogos Olímpicos, como revelou em Lausanne o presidente do comitê organizador da Rio-2016, Carlos Nuzman, quando da inauguração da exposição Rumo ao RioLink externo, no Museu OlímpicoLink externo de Lausanne.
A tocha chega ao Brasil, em Brasília, em 27 de abril e vai percorrer 300 cidades. Chegará ao Rio no dia da abertura dos JO, e ficará acesa no Maracanã até o encerramento dos Jogos, em 21 de agosto. Cerca de 10 mil pessoas vão carregar a tocha olímpica no Brasil.
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