Suíça dobra pedido de vacina da Pfizer/BioNTech
O governo suíço assinou um novo acordo com a Pfizer/BioNTech para mais três milhões de doses de vacinas, elevando o número total de doses encomendadas de cinco empresas para quase 36 milhões.
As doses adicionais serão entregues à Suíça em abril, de acordo com o governo. Ao anunciar a “boa notícia”, o ministro da saúde Alain Berset tuitou que “um milhão (doses) já estarão disponíveis nos cantões em abril, maio e junho”.
Isto vem em meio às preocupações com o ritmo lento da vacinação. Até hoje, apenas 1,3 milhões de doses foram entregues e cerca de 3,8% da população já foi totalmente vacinada. Como comparação, em Israel, que tem aproximadamente a mesma população que a Suíça, mais de 40% da população está totalmente vacinada.
Durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira, Nora Kronig, diretora adjunta do Departamento Federal de Saúde Pública, disse que as vacinações ainda estavam progredindo de acordo com o plano. “Ainda estamos confiantes de que até o final de junho poderemos vacinar quem quiser”, disse Kronig.
Distribuição
Até agora, a Suíça comprou mais de 35 milhões de doses para sua população de 8,6 milhões. As doses são de cinco fabricantes: Moderna (13,5 milhões de doses), Pfizer/BioNTech (agora cerca de 6 milhões), Oxford/AstraZeneca (cerca de 5,3 milhões), Curevac (5 milhões) e Novavax (6 milhões).
Em uma declaração, o governo disse que “dado que a produção e disponibilidade de vacinas estão sujeitas a tanta incerteza, o governo federal continua a analisar diferentes tecnologias de vacinas de diferentes fabricantes”. No entanto, o governo está se concentrando nas vacinas mRNA porque elas estão “provando ser altamente eficazes e bem toleradas”. Quatro das cinco vacinas encomendadas são baseadas no mRNA.
Até agora, apenas as vacinas Pfizer e Moderna foram aprovadas pela agência reguladora médica suíça Swissmedic. CureVac e Novavax ainda não se apresentaram para aprovação e a vacina Oxford/AstraZeneca ainda está sendo revista. A Swissmedic disse que com base nos dados disponíveis, a segurança, eficácia e qualidade da vacina não puderam ser avaliadas de forma conclusiva. A agência ainda aguarda os resultados de testes clínicos em larga escala da Oxford/AstraZeneca.
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