Os sindicatos e a Associação Suíça de Bancários (SBEA) querem clareza, particularmente para os 16.000 trabalhadores suíços do Credit Suisse.
Eles exigiram a criação de uma força-tarefa especial para aliviar as demissões e ajudar as pessoas com mais de 55 anos a encontrar novos empregos.
A SBEA ressaltou que o Credit Suisse mantém indiretamente outros empregos, tais como manutenção de edifícios e profissionais de catering.
“Além disso, dezenas de milhares de empregos fora do setor bancário estariam potencialmente em risco”, declarou a organização.
O setor financeiro suíço é responsável por 230.600 postos de trabalho em tempo integral, o que representa 5,5% do total da força de trabalho suíça. Os bancos empregam diretamente cerca de 150.500 desses trabalhadores.
O UBS e o Credit Suisse empregam 1.700 pessoas em Genebra, o que representa 10% de todos os empregos bancários da cidade.
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“Centenas de empregos estão em jogo e será uma questão de limitar os cortes sociais”, disse a secretária estadual da Economia de Genebra, Fabienne Fischer.
Além disso, os dois grandes bancos empregam milhares de outros funcionários em todo o mundo, da Europa à Ásia e às Américas.
Grandes centros financeiros, como Londres e Nova York, estão se preparando para uma série de demissões.
Em conferência com analistas no domingo, o CEO do UBS, Ralph Hamers, disse que o banco ampliado tem como meta economizar US$ 8 bilhões (CHF7,4 bilhões) em custos até 2027. Cerca de US$ 6 bilhões dessas economias provavelmente virão de reduções de pessoal, relata o Financial Times.
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