Suíços se declaram "pessimistas" com relação ao futuro. Um quarto dos entrevistados espera que a situação das contas pessoais "vai piorar" em 2023 graças ao aumento das tarifas públicas.
Em geral, 27,5% esperam que sua situação financeira se deteriore em 2023. É o resultado de uma pesquisa de opinião realizada pelo portal Comparis.ch e publicada hoje (27.12).
Quanto mais baixa a renda, mais ruins são as perspectivas. No grupo com uma renda familiar de quatro mil francos, 41,8% dos entrevistados acredita que a situação vai piorar. Na faixa de 4 a 8 mil francos, essa proporção cai para 28,1%. E 21% dos entrevistados da faixa de renda acima de 8 mil francos se consideram pessimistas. Metade (49%) dos entrevistados da faixa de salários elevados diz que terá de economizar.
A principal razão para as perspectivas financeiras pessimistas, de acordo com 75,5% dos entrevistados, é o forte aumento das tarifas do seguro obrigatório de saúde (2022: 37,1%).
Em segundo lugar (38,1%) foi o aumento do custo do aluguel ou das hipotecas (2022: 14,8%). Outros 14,9% temem que seus investimentos percam valor (2022: 10,1%).
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Até mesmo os otimistas sentem o peso da inflação: 71,2% dos entrevistados afirmam quie o orçamento doméstico será afetado pela inflação, sobretudo devido ao aumento da conta de energia e aquecimento.
A inflação levará 52,6% dos entrevistados a economizar mais e gastar menos. Mais da metade (50,9%) dizem que renunciarão a grandes compras como móveis ou carros.
A pesquisa representativa foi realizada pelo instituto de pesquisa de mercado Innofact em nome do portal Comparis.ch em dezembro entre 1.047 pessoas em todas as regiões da Suíça.
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