O governo e os contribuintes suíços não arcarão mais com nenhum risco decorrente das garantias prestadas para preservar a estabilidade financeira após o colapso do Credit Suisse.
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Reuters/Bloomberg/SDA/sp
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UBS voluntarily terminates guarantee agreement with Swiss government
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Na sexta-feira, o UBS rescindiu voluntariamente o acordo de garantia de perdas com o governo suíço e o Banco Nacional Suíço (SNB).
O acordo será rescindido com efeito imediato, pois o UBS diz que não precisa mais da garantia de nove bilhões de francos (US$ 10,2 bilhões). No entanto, o governo disse que ainda pretende apresentar um projeto de lei ao Parlamento federal para introduzir um mecanismo de apoio à liquidez pública nos termos da lei ordinária e que ainda está realizando uma revisão abrangente da estrutura regulatória do tipo “grande demais para falir”.
O contrato foi oficialmente assinado em 9 de junho, quando o governo suíço destinou nove bilhões de francos de fundos do contribuinte para cobrir possíveis perdas decorrentes da aquisição do Credit Suisse pelo UBS.
Essas medidas foram criadas de acordo com uma lei de emergência, para facilitar a aquisição intermediada pelo governo em março, quando o Credit Suisse se aproximava da falência. De acordo com os termos, o UBS deveria assumir os primeiros cinco bilhões de perdas, com o governo assumindo os nove bilhões seguintes.
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Porém, “toda a assistência extraordinária de liquidez baseada na lei de emergência de 19 de março foi reembolsada”, disse o UBS em um comunicado. O Credit Suisse também pagou integralmente os empréstimos de 50 bilhões de francos ao SNB a partir de 10 de agosto, continua o banco.
O Ministério das Finanças acrescentou que as garantias não resultaram em nenhuma perda para o governo, mas trouxeram cerca de 200 bilhões em receitas.
No total, o UBS pagou cerca de 730 milhões em taxas de compromisso e prêmios de risco às autoridades suíças, sendo 200 milhões para o governo e 530 milhões para o SNB.
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