Escolas no exterior podem ter mais verbas
Comissão Parlamentar suíça pede mais verbas para as 17 escolas suíças nos 4 cantos do mundo. Objetivo : aliviar a crise financeira nessas entidades, após 3 anos de vacas magras. Há 3 no Brasil. Em Curitiba, São Paulo e no Rio de Janeiro.
Tradicionalmente, o governo suíço cobria 25% dos gastos das escolas suíças no exterior. Em 1998, por medida de economia, reduziu os subsídios a essas escolas de 18 a 15 milhões de francos por ano – cerca de US$ 10.5 e 8.7 milhões, respectivamente.
Reagindo, elas elevaram o número de alunos por aula, aumentaram os preços da matrícula, ou simplesmente reduziram o pessoal, com o risco de piorar o ensino. Aconteceu também diminuição de fundos para projetos de ampliação de várias escolas. Tudo isso levou a descontentamento dos pais de alunos.
Diante dessa situação, o Associação dos Suíços do Exterior (« Auslandschweizerrat », em alemão) e uma Comissão Parlamentar pede aumento da verba de 15 para 20.8 milhões de francos – cerca de 12 milhões de dólares.
Essa posição vai ao encontro do Governo, líderes parlamentares, representantes de Câmaras de Comércio que estimam importante escolas suíças de qualidade no exterior.
Atualmente existem 17 escolas suíças com o total de 6.100 alunos, nos 4 continentes. Elas empregam 200 professores/as, nos seguintes centros, além das 3 brasileiras mencionadas : Cidade do México (foto), Cuernavaca (Mex), Lima, Bogotá, Santiago do Chile, Madri e Barcelona, Milão, Bérgamo, Roma, Catânia, Accra (Gana), Bankok e Cingapura.
Dos exatamente 6.107 estudantes inscritos atualmente, apenas 1.774 são suíços. Isso leva a Paul Fink, do Ministério da Cultura em Berna a afirmar que as escolas suíças representam transferência de conhecimentos no que diz respeito ao conteúdo e métodos de ensino.
Erwin Dettling / adapt. J. Gabriel Barbosa
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