Tendências na pesquisa
Possuindo 12 universidades e 2 institutos de tecnologia, a Suíça tem liderança em muitas áreas de pesquisa.
O governo federal presta apoio à pesquisa acadêmica por intermédio da Fundo Nacional Suíço de Pesquisa CientíficaLink externo (SNSF). Os fundos do SNF financiam programas de pesquisa e delineam as diretrizes para a política de pesquisa a longo prazo.
O Pólo de Pesquisa Nacional (NCCR)
O SNF fomenta atualmente projetos de pesquisa a longo prazo usando o mecanismo dos Pólos de Pesquisa Nacional (NCCR, na sigla em inglês).
Estes pólos encarregam-se de projetos a longo prazo em áreas de importância estratégica para a economia do país e para a sociedade suíça. Cada NCCR tem uma sede numa universidade ou numa outra instituição, na ‘central’, e pressupõe um trabalho em rede com outros pesquisadores interagindo em todo território suíço.
Os NCCR existem para oferecer pesquisas extraordinárias, de qualidade internacionalmente reconhecida, conhecimento e transferência de tecnologia, treinamento para cientistas principiantes e promoção de pesquisas feitas por mulheres.
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Físico português é pesquisador no CERN
Lançado em 2001, o programa possui momentaneamente 27 pólos de pesquisa NCCR ligados à ciências de vida, ambiente e sustentabilidade, tecnologia, informação e comunicação tecnológica, ciências sociais e humanidades.
Institutos de Pesquisa Estabelecidos
A Suíça acolhe um certo número de instituições de pesquisa que são renomadas internacionalmente pelo seu trabalho. Um exemplo disto é o Instituto Paul Scherrer (PSI, na sigla em inglês) no cantão de Argóvia. Um dos institutos líderes em pesquisa de física em toda a Europa.
O Conselho Europeu Pesquisa Nuclear (Cern), localizado perto de Genebra, oferece a oportunidade aos cientistas de estudarem as partículas elementares que compõem o universo.
Isto ocorre por meio da aceleração de partículas à velocidade da luz e causando a sua colisão. Os aceleradores de partículas são tunéis circulares construídos no subsolo.
O Grande Colisor de Hádrons (LHC) foi construído em 2008 como parte da busca para explicar-se como as partículas obtém suas massas. Um aspecto interessante do CERN, independente de sua pesquisa: foi alí que se desenvolveu a primeira Worl Wide Web (www), como um meio de facilitar a comunicação entre os cientistas.
O Laboratório europeu da IBM encontra-se localizado em Rüschlikon nas imediações de Zurique. A companhia americana gigante vem mantendo um laboratório de pesquisa na Suíça desde 1956. O quadro de funcionários é composto por pessoas de muitos países da Europa.
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Intercâmbio científico aproxima pesquisadores suíços e brasileiros
Como era de se esperar, a Suíça acolhe também institutos de pesquisa especializados em montanhas. Um exemplo disto é o Instituto de Pesquisa de Neve e Avalanche (SLF) localizado em Davos. Ele faz parte do Instituto Federal de Pesquisas de Florestas, Neve e Paisagem.
Seus cientistas fazem pesquisas sobre neve, atmosfera, avalanches e riscos naturais, congelamento permanente de solos e sistemas ecológicos alpinos, desenvolvendo aplicações práticas.
Casas Suíças
A Suíça criou o SwissnexLink externo, uma rede de consulados de ciência ao redor do mundo com a finalidade de apresentar a pesquisa suíça. O Swissnex BrasilLink externo foi aberto em abril de 2014.
O primeiro destes consulados foi aberto em Boston no ano 2000. Depois foram abertas agências em São Francisco, Cingapura (2004, mas fechado três anos depois), Xangai e Bangalore. Estes institutos trabalham encorajando não somente a educação e a pesquisa mas também os negócios de alta tecnologia. Neles são organizados intercâmbios universitários e cooperação, presta-se apoio a acadêmicos de instituições suíças a visitarem feiras locais e organizam-se exposições voltadas aos aspectos da apresentação da pesquisa suíça em ciência.
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