Há cinquenta anos, ocorreu um acidente nuclear na primeira usina atômica experimental da Suíça. O local, situado em uma câmara subterrânea em Lucens, no cantão de Vaud, foi o marco do pior acidente nuclear da história da Suíça.
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A usina foi inaugurada em 1962, com o objetivo de não apenas produzir energia, mas também permitir que a Suíça desenvolvesse um reator de fabricação nacional e possibilitar experimentos com energia nuclear.
Mas esses planos foram deixados de lado quando ocorreu um desastre na cavidade do reator da usina em 21 de janeiro de 1969. Um estouro do tubo de pressão criou uma oscilação de energia que levou ao mau funcionamento do reator e a uma explosão. Felizmente, um membro da equipe que estava programado para trabalhar no reator na época foi encontrado são e salvo. O projeto subterrâneo da usina também impediu que pessoas e o meio ambiente fossem afetados.
A gravidade do acidente foi registrada em 5 de um total de 7. A concentração de gás de resfriamento vazado que estava atrás da porta da cavidade do reator era letal. Não era possível medir a radioatividade porque estava acima do nível máximo dos instrumentos de medição.
Mas a caverna do reator não estava completamente selada: a radioatividade se espalhou para a sala de controle a 100 metros de distância. Na caverna da máquina mais próxima do reator, uma equipe envolvida no desligamento da turbina foi exposta à radiação. Um relatório de testemunhas disse que, uma vez que os chuveiros de descontaminação estavam fora de ordem, os trabalhadores tiveram que tomar banho em uma instalação temporária sem água quente.
O governo abriu um inquérito sobre o incidente e um relatório foi publicado dez anos depois. A Associação Suíça de Energia Atômica considerou que não houve grande negligência por parte dos responsáveis da usina. A causa do incidente foi a corrosão em um tubo de pressão, provocada pela umidade.
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História atômica
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