Pilatus vai do militar ao executivo
A empresa suíça ficou conhecida pelos seus aviões de treinamento militar em que alguns foram inclusive transformados em aviões de combate em conflitos regionais na América Latina e na África.
Menos conhecida é a versão executiva do PC-12, para 6 ou 8 lugares. Por ser um monomotor, de propulsão a hélice, tem certas vantagens operacionais e de preço.
Nos anos 90, a Pilatus suíça se diversificou. Continuou a produzir aviões de treinamento militar mas entrou no mercado da aviação civil.
Um passo importante foi a certificação do PC-12, em 1994. Disponível em várias versões, a Pilatus já vendeu 400 exemplares do monomotor, principalmente nos Estados Unidos, no Canadá e na Austrália.
Pode servir para o transporte de passageiros, de carga e inclusive na versão ambulância, apreciada sobretudo pelos australianos.
Ele vai onde outros não vão
Menos conhecida é a versão para transporte de executivos, exposta no Ebace, o Salão da Aviação de Negócios, em Genebra.
Desde o ano 2000, já foram vendidos 80 exemplares, principalmente na versão de 6 lugares, segundo Pierre Loup, engenheiro da Pilatus.
“Quando a gente sabe que uma turbina custa 1 milhão de dólares, você vê logo a diferença de preço de um avião a hélice como este”, afirma.
Outras vantagens do monomotor é que ele é mais econômico e pode pousar e decolar em condições inacessíveis aos jatos e tem 3 mil km de autonomia.
Na versão executiva com 6 lugares, o PC-12 custa cerca de 3,2 milhões de dólares.
swissinfo, Claudinê Gonçalves
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