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Sindicato prepara campanha salarial

Paul Rechsteiner, presidente da USS, espera grande mobilização social. Keystone

Pela primeira vez nos últimos 7 anos, a União Sindical Suíça (USS), principal central sidical do país, convoca uma grande manifestação para o próximo sábado, em Berna, capital federal. Para a USS, os trabalhadores estão sendo excluídos do crescimento.

Os sindicatos foram menos reivindicativos nos últimos anos devido o longo período de estagnação da economia. Desde meados do ano passado, o crescimento econômico foi retomado e a USS afirma que somente acionistas e executivos estão sendo beneficiados.

A União Sindical Suíça (USS) decidiu pressionar antes do início das negociações salariais e convoca manifestação para o próximo sábado, em Berna. Não existe salário mínimo legal na Suíça mas a USS afirma que não quer ver nenhum salário inferior a 3 mil francos suíços (1.800 dólares).

Além de salários, a USS combate a nova lei sobre o funcionalismo federal, a ser votada pelo povo dia 26 de novembro. Para o sindicato, o novo estatuto é “nefasto”, porque facilitaria as demissões e permitiria “abusos” salariais.
A USS também critica o processo de privatização parcial de empresas públicas como as telecomunicações.

Afirma também que a reforma sistema fiscal está reforçando as diferenças ao prever exonerações maiores para empresas ao mesmo tempo que a seguridade social não estaria beneficiando as camadas de renda menor.

swissinfo com agências.

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