Seu porta-voz citou discordâncias importantes sobre as políticas de saúde e a influência política de certos Estados membros.
“O presidente instruiu o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, a retirar a Argentina da OMS”, anunciou o porta-voz da presidência, Manuel Adorni, em uma coletiva de imprensa. Ele acrescentou que os argentinos “não permitirão que uma organização internacional interfira em nossa soberania, especialmente em nossa saúde”.
Destacando as “diferenças” sobre a gestão da saúde, o porta-voz apontou para “a pandemia, que sob o governo de Alberto Fernandez (centro-esquerda, 2019-2023) levou ao mais longo lockdown da história da humanidade”, e criticou a “falta de independência da OMS em relação à influência política de certos Estados”.
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Ele acrescentou que essa retirada dará ao país “mais flexibilidade para implementar políticas adaptadas às necessidades e interesses da Argentina, melhor acesso a recursos e reafirma nosso compromisso de ser uma nação soberana em questões de saúde”.
O anúncio da Argentina segue a recente decisão dos Estados Unidos de deixar a OMS. No final de janeiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, ao retornar à Casa Branca, assinou uma ordem executiva para retirar os EUA da organização, que ele havia criticado anteriormente por sua forma de lidar com a pandemia de Covid-19.
Milei, que está no poder desde dezembro de 2023, tem demonstrado frequentemente seu alinhamento ideológico e pessoal com o presidente dos EUA, que ele vê como seu principal aliado.
Desde que os EUA anunciaram sua retirada, a OMS lamentou a decisão de Trump e espera que os EUA “reconsiderem”. A retirada dos EUA está prevista para entrar em vigor no final de janeiro de 2026.
(Adaptação: Fernando Hirschy)
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