Explicativo: entendendo o ensino superior na Suíça

As universidades suíças são frequentemente bem colocadas em rankings internacionais e atraem um grande número de estudantes estrangeiros. Neste artigo, exploraremos quais instituições de ensino estão disponíveis, como os estudantes podem ingressar nelas e qual é o papel dos estudantes internacionais nesse contexto.

Além das escolas politécnicas federais de Lausanne e Zurique (ETH e EPFL), que estão entre os melhores do mundo, e da Universidade de Berna, conhecida pelo seu participação em missões espaciais, a Suíça abriga várias outras universidades de alto calibre. No ranking da Times Higher EducationLink externo de 2020, a Suíça contava com mais universidades entre as 200 melhores, per capita, do que qualquer outro país.

Anualmente 258 mil alunos se matriculam em instituições de ensino superior na Suíça: 61% em universidades ou escolas politécnicas federais, 30% em universidades de ciências aplicadas e 8% em instituições focadas na formação de professores. Atualmente, 44% dos suíços entre 25 e 64 anos possuem uma qualificação de nível superior, obtida em universidades tradicionais ou através de educação profissional avançada.

As baixas taxas de matrícula também são um fator significativo que atrai estudantes internacionais. A proporção de graduados estrangeiros na Suíça é mais elevada do que na maioria dos países da OCDE. Os requisitos de admissão são geralmente simples: um diploma de ensino médio equivalente ao bacharelado suíço, proficiência na língua em que o curso será ministrado e, quando aplicável, um visto de estudante. Cada instituição tem seu próprio processo de seleção.

O atual impasse político relacionado às negociações da Suíça com a União Europeia (UE) tem impactado as parcerias acadêmicas com instituições estrangeiras. O governo suíço está buscando retomar laços com programas como Erasmus PlusLink externo e Horizon EuropeLink externo, duas importantes redes de intercâmbio estudantil, mas as negociações ainda estão em curso.