Assim, a Suíça não se presta a negociações sobre o conflito na Ucrânia, disse Lavrov à agência de notícias estatal russa Ria Novosti na sexta-feira.
Lavrov disse em uma entrevista a estações de rádio russas que a Suíça havia se transformado de um país neutro em um “país abertamente hostil”. Portanto, não era adequada para conduzir negociações de paz sobre a Ucrânia. Aparentemente, ele estava se referindo à conferência de paz planejada para ser realizada em Bürgenstock, no cantão de Nidwalden, em junho.
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Suíça sediará conferência de paz para Ucrânia
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Uma cúpula de paz na Ucrânia poderá ser realizada em meados de junho, perto de Lucerna, na Suíça central, com a presença de 80 a 100 nações e, possivelmente, do presidente dos EUA, Joe Biden.
Há cerca de uma semana, o presidente russo Vladimir Putin criticou a conferência. A Rússia não foi convidada, disse ele, embora nada pudesse ser decidido sem Moscou. Putin sugeriu ainda que, como nenhuma delegação russa participaria, poderia ser alegado que a Rússia estava se recusando a negociar. Ele descreveu a situação como “um verdadeiro gabinete de curiosidades”.
Sem o plano de Zelensky
Lavrov disse que a Rússia respeitava a posição da China. Seus representantes se manifestaram a favor da convocação de uma conferência que fosse aceitável para a Rússia e a Ucrânia.
O plano de 10 pontos do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky deve ser deixado completamente de lado, afirmou Lavrov. Em vez disso, a base sobre a qual a Rússia estaria preparada para negociar deveria ser discutida primeiro.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Ignazio Cassis, Lavrov foi a primeira pessoa com quem ele falou, em Nova York, em janeiro, sobre a organização concreta de uma conferência de paz. Naquela ocasião, Cassis enfatizou a Lavrov que a Suíça queria discutir abertamente todos os pontos de vista e explorar todos os caminhos possíveis para a paz.
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