O semanário publicou fotografias de xenófobos expondo suas opiniões e identidades nas redes sociais. Suas tatuagens deixam pouco espaço para dúvidas sobre suas inclinações políticas. Nem os símbolos, bandeiras ou slogans que eles usam.
Um membro do partido nacionalista suíço de extrema-direita PNOS (Partei National Orientierter Schweizer) até celebrou o ataque da supremacia branca contra muçulmanos em Christchurch, na Nova Zelândia, que matou 50 pessoas e feriu dezenas, segundo o relatório.
Os indivíduos de extrema-direita na Suíça, segundo o jornal, estão armados e prontos para usar a violência. Mas, ao contrário dos islamistas, eles não estão no radar das autoridades.
Os serviços de inteligência da Suíça não podem tomar medidas estritas de vigilância contra os neonazistas tatuados com suásticas e posando com armas, porque esses indivíduos são classificados como extremistas violentos e não como terroristas.
Por exemplo, um islamista que se mostra armado, exaltando as façanhas do grupo do Estado Islâmico nas redes sociais, pode ser intimado, ou investigado pela polícia, já que suas ações são classificadas como terroristas, observou o jornal.
Por outro lado, um neonazista posando com uma metralhadora e elogiando Anders Breivik, o homem que cometeu os ataques da Noruega em 2011, não pode ser monitorado da mesma forma.
Apontando para o recente massacre de Christchurch, o SonntagsBlick considera um “erro fatal” que “um extremista de direita não seja considerado um terrorista” aos olhos do governo suíço.
“É de se temer que, mesmo na Suíça, um ativista de direita ativo na Internet um dia troque seu teclado por um fuzil de assalto”, escreve o jornal.
Qual é o impacto das mídia sociais no debate democrático?
As redes sociais moldam o debate democrático, mas até que ponto garantem um espaço realmente livre? Com moderação flexível e algoritmos guiados pelo lucro, o discurso se polariza. Como isso afeta você?
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