Ecologista suíço desapareceu na Malásia
O suíço Bruno Manser não dá notícias há seis meses. Ferrenho defensor dos Penãs, população primitiva da ilha de Bornéo, ele já foi expulso da Malásia e é considerado indesejável no país. O ministério das Relações Exteriores foi alertado.
Bruno Manser, 46 anos, defende praticamente sózinho a população autóctona da ilha de Bornéo, na Malásia. Ele morou vários anos com os Penãs e afirma que essa população está condenada devido a exploração da madeira na região.
Conhecido por suas ações espetaculares, Manser alterna períodos de estadia na Suíça, onde faz palestras sobre a necessidade da preservação das florestas, e na ilha de Bornéo junto aos seus amigos penãs, apesar de ser considerado “persona non grata” pelo governo da Malásia.
A família e amigos do ecologista estão sem notícias de Manser há seis meses, desde que partiu mais uma vez para Bornéo. O ministério das Relações Exteriores e a embaixada suíça em Kuala Lumpur foram alertados mas não podem contar com as autoridades malaias.
swissinfo com agências.
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