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Tráfico de seres humanos aumenta na Suíça

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Nicola Vigilanti/Interpol via AP

No ano passado, a plataforma suíça contra o tráfico de pessoas (Plateforme Traite) registrou 197 vítimas, o que representa 11% a mais do que em 2022.

O número de vítimas do sexo masculino continuou a aumentar, mas as mulheres ainda representam a grande maioria das vítimas (75,5%). O aumento no número de vítimas do sexo masculino pode ser explicado principalmente pelo fato de que a conscientização sobre o tráfico de pessoas e as verificações correspondentes têm se deslocado cada vez mais para setores de atividade dominados por homens, de acordo com um comunicado à imprensa da Plateforme Traite na terça-feira. A rede reúne os quatro serviços especializados em aconselhamento e assistência às vítimas.

+Babás de baixo custo para a classe média

O número de vítimas detectadas na exploração do trabalho também está aumentando, com 47% identificadas como tendo sido submetidas a essa forma de exploração (em comparação com 33% em 2021 e 44% em 2022). Esses números incluem pessoas forçadas a cometer atos ilegais, como roubo ou tráfico de drogas. De acordo com a Plateforme Traite, esse aumento se deve ao trabalho de conscientização realizado entre a polícia, organizações que prestam assistência a imigrantes ou vítimas de violência e hospitais.

A maioria das vítimas são da África

A plataforma suíça contra o tráfico de seres humanos lamentou o fato de que as vítimas dessa forma de exploração muitas vezes não são reconhecidas como tal e não têm acesso a seus direitos. Elas são até mesmo processadas e deportadas por estarem em situação ilegal no país, enquanto os criminosos raramente são processados.

+Algumas dessas mulheres até desaparecem

No total, os membros da Platefomre Traite ajudaram 488 pessoas em 2023, um número que inclui tanto vítimas recém-identificadas quanto vítimas identificadas anteriormente. As vítimas recém-identificadas em 2023 vieram de 55 países. Hungria, República Democrática do Congo, Camarões e Somália foram os países de origem mais comuns. A maioria das vítimas veio de países africanos (56%), seguidos pela Europa (17%), América Latina (14%) e Ásia (12%).

(Adaptação: Fernando Hirschy)

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