Nenhum suíço do estrangeiro foi eleito
Entre os candidatos da chamada "Quinta Suíça", nenhum conseguiu eleger-se deputado federal nas legislativas do final de semana.
Mas os suíços do estrangeiro não são as únicas vítimas dessa eleição. Vários deputados conhecidos não foram reeleitos.
Apesar do número recorde de 15 candidatos, nenhum representante da “Quinta Suíça” estará presente na Câmara Federal, em Berna.
Até mesmo Rolf Schudel, tido como favorito pela Organização dos Suíços do Estrangeiro, não se eleigeu. O empresário que mora na África do Sul conseguiu apenas 730 votos.
Em Basiléia, a UDC – União Democrática dos Centro – havia apresentado uma lista eleitoral só com candidatos da “Quinta Suíça”, mas a estratégia também não funcionou.
Desde 1982, quando os suíços do estrangeiro obtiveram o direito de voto por correspondência, 30 candidatos tentaram a chance mas nenhum foi eleito.
Quem chegou mais perto da eleição foi, em 1999, Pierre-Alain Bolomey, suíço que mora na Bélgica. Faltaram-lhe 2 mil votos na eleição precedente.
Na legislatura 95-99, dois representantes da “Quinta Suíça”, o casal Ruedi e Stéphanie Baumann, estavam no Câmara. Mas eles haviam sido eleitos antes de deixar o país e não se candidataram novamente.
Deputados não-reeleitos
Mas não foram somente os suíços do estrangeiro que não se elegeram. Ao todo, 25 eputados conhecidos e populares em seus cantões não conseguiram a reeleição.
Na Suíça de língua francesa, dois nomes supreenderam: François Lachat, do Partido Democrata-Cristão, estava na política federal há mais de 30 anos e não se reelegeu. Além disso, é uma das figuras históricas do Cantão do Jura.
No Cantão de Vaud, outro democrata-cristão, Jacques Neirynk, escritor e professor emérito da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), também não se reelegeu.
Em Berna, Remo Galli, especialista de política estrangeira e membro do Conselho dos suíços do estrangeiro, perdeu o mandato. O mesmo aconteceu com o Marc Suter, presidente do Novo Movimento Europeu suíço.
swissinfo et les agences
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