La Voie suisse, bandeiras das 3089 cidades do país.
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Construído pelo arquiteto Jean Duret, o “monorail” proporcionava um passeio pelos pavilhões a 16 Km/h.
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O “mésoscaphe”, projetado por Jacques Piccard, foi o primeiro submarino turístico do mundo.
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Gulliver entrevistando os visitantes sobre os valores suíços.
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Eurêka, alegoria poética da sociedade de consumo, foi uma das primeiras máquinas de Jean Tinguely.
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O futurista "Jardin Nestlé", projetado pelo arquiteto Michel Magnin.
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O exército impôs sua presença na Expo com um pavilhão cilíndrico com espinhos eriçados, projetado pelo arquiteto Jan Both.
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Recepcionistas da Expo 64.
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A Symphonie des Echanges, de Rolf Liebermann, uma composição rítmica em quatro partes tocadas por 156 máquinas de escrever.
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"Mulher na sala de estar", instalação do segundo setor da Expo, L'art de vivre.
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Começo e fim da Expo 64, a Voie suisse era um convite a refletir sobre a história, o sistema político, os valores culturais e as ansiedades com relação ao futuro. Este pavilhão foi projetado por Alberto Camenzind, arquiteto-chefe da Expo 64.
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Com 101 metros de altura, a torre Spiral, do arquiteto Marc Joseph, permitia vislumbrar a Expo através de suas paredes de vidro.
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O bar do "Théâtre de Vidy", projetado pelo artista Max Bill.
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Mais de 3000 operários trabalharam na construção deste trecho da autoestrada A1, entre Lausanne e Genebra, aberto para a Expo. À direita, o estacionamento.
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Em 1964, em plena Guerra Fria, a Suíça tentava afirmar uma política de união e recuo diante dos perigos externos, mas também uma abertura para o futuro e a modernidade. A “Expo 64” foi o resultado destas correntes contraditórias.
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De 30 de abril a 25 de outubro de 1964, a Exposição Nacional atraiu quase 12 milhões de visitantes à Lausanne. Antes, o evento aconteceu em Zurique, em 1883, Genebra, em 1896, Berna, em 1914 e Zurique, em 1939. A última Exposição Nacional foi realizada em 2002, em Biel, Neuchâtel, Yverdon e Morat.
Em 1964, a preparação do evento foi longa e perturbada por divergências entre defensores de valores tradicionais e seguidores da modernidade. A “Expo 64” foi um reflexo das mudanças de um mundo em transformação: uma rápida modernização, desenvolvimento das infraestruturas, mas também mudanças na sociedade, descoberta de novas identidades e novas aspirações.
Um convite para refletir sobre o país, a “La Voie Suisse” era a espinha dorsal dos 8 setores da Exposição, com cinco curtas-metragens de Henry Brandt sobre a vida diária. Houve também Gulliver, o herói do conto de Swift, que perguntava aos suíços coisas do cotidiano e da democracia típica do país.
Vários pavilhões dedicados ao trabalho, agricultura, transportes e educação também ajudaram a criar este espelho gigante da sociedade suíça, unida, mas não tão homogênea como antes. A Expo também serviu como trampolim para muitos artistas como Jean Tinguely e Hans Erni.
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