Autoridade suíça do clima defende objetivos nacionais “robustos”
O principal negociador da Suíça na COP27, Franz Perrez, tem defendido a política climática do país alpino. Ao contrário de outros países, a Suíça "implementa as decisões tomadas", disse ele ao jornal Le Temps.
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Keystone-SDA/Le Temps/sb
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Swiss climate official defends ‘robust’ national objectives
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“Nossos objetivos são robustos”, declarou Perrez, que está liderando a delegação suíça na conferência climática da COP27 das Nações Unidas na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, que acontece de 6 a 18 de novembro.
Respondendo às críticas em um recente artigoLink externo do New York Times de que as metas de emissões da Suíça não são suficientemente ambiciosas, Perrez disse ao Le Temps na quinta-feira que “infelizmente este é o caso da maioria dos países”.
Os delegados climáticos e funcionários do governo em Sharm el-Sheikh estão discutindo a implementação do Acordo de Paris, para limitar o aquecimento global a 1,5 graus até 2030, e como atingir as metas de redução de emissões.
A Suíça quer alcançar a neutralidade climática até 2050. Sob os termos do acordo climático de Paris, a Suíça se comprometeu a reduzir pela metade as emissões até 2030. Mas o país falhou por pouco sua meta de reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2020, apesar do lockdown provocado pelo coronavírus e de um inverno excepcionalmente quente.
Financiamento
As finanças também são o centro das atenções na COP27. Funcionários no Egito estão discutindo as regras do mecanismo financeiro que permite aos países alcançar suas metas climáticas através do financiamento de projetos de proteção climática no exterior.
“Com relação ao objetivo de US$ 100 bilhões por ano para financiar a transição ecológica dos países mais pobres, a Suíça contribuiu de forma justa”, disse Perrez, acrescentando que a Suíça estava entre os principais contribuintes mundiais.
Na entrevista ao Le Temps, Perrez respondeu às críticas do New York Times de que o rico país alpino está confiando em projetos de compensação de carbono em países mais pobres para ajudar a reduzir suas emissões de CO2.
Perrez disse que os projetos financiados “não substituem as medidas tomadas na Suíça”. Ele acrescentou: “O compromisso que perseguimos no exterior vai além de nossos esforços nacionais”.
O New York Times disse que a Suíça havia assinado acordos de compensação de carbono com oito países – Peru, Gana, Senegal, Geórgia, Vanuatu, República Dominicana, Tailândia e Ucrânia – e estava em conversações com pelo menos mais três nações para implementar projetos.
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