Duas iniciativas populares que pedem a proibição da importação de foie gras e a proibição da importação de peles foram apresentadas à Chancelaria Federal. Elas têm 106.448 e 116.140 assinaturas, respectivamente.
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Keystone-SDA
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Swiss voters to decide on foie gras and fur imports
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As duas petições, intituladas “Sim à proibição da importação de peles de animais que sofreram maus-tratos” e “Sim à proibição da importação de produtos de peles fabricados em condições de crueldade com os animais”, têm como objetivo evitar o sofrimento dos animais.
Os produtos em questão são proibidos de serem fabricados na Suíça, mas são “importados em massa”, como apontou na quinta-feira a Aliança Suíça dos Animais (AAS), que lançou os textos em junho de 2022.
De acordo com seus números, 350 toneladas de peles chegam à Suíça todos os anos, metade delas da China “onde o abuso de animais é uma ocorrência diária”. Para o foie gras, as importações chegam a 200 toneladas, para um produto que requer “a alimentação forçada de centenas de milhares de animais”.
Valor simbólico
Durante esta época festiva, quando o foie gras é amplamente consumido, a apresentação dessas iniciativas “também tem um valor simbólico e levanta questões sobre quem somos”, escreveu a AAS, que inclui as organizações Animal Trust, Wildtierschutz Schweiz e Animal équité, com a ajuda de várias associações parceiras.
A aliança lamenta o fato de que “tanto sofrimento é infligido (aos animais) por produtos que poderíamos dispensar”. Essas iniciativas “abrirão um debate sobre nossas inconsistências”, continuou a AAS, para quem “todos os seres vivos merecem ser respeitados e protegidos”.
Na Suíça, o parlamento decidiu recentemente contra a proibição das importações de foie gras, com o argumento de que isso provavelmente levaria ao turismo de compras em direção à França na Suíça de língua francesa. O foie gras estará sujeito à declaração obrigatória.
Quase todos os países europeus proíbem a alimentação forçada de gansos e patos. Na Suíça, a produção de foie gras é proibida há mais de 40 anos. As exceções são a França, a Hungria e a Bulgária.
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