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Governo decide individualmente sobre compra de mercadorias da Rússia

Vista areal de um oilrig no leste da Sibéria
Estima-se que cerca de um terço do petróleo comercializado globalmente é comprado e vendido na Suíça. Keystone/Sergey Ponomarev

O governo suíço decidirá caso a caso se deve reduzir compras das empresas controladas pelo Estado russo sob as sanções da União Européia.

A Secretaria de Estado para Assuntos Econômicos (SECO), encarregada de aplicar as sanções, confirmou a política de seguir em princípio as medidas da UE que visam limitar as transações de mercadorias àquelas consideradas “estritamente necessárias” a partir de maio.

“De acordo com a Portaria sobre Medidas em Conexão com a Situação na Ucrânia, a proibição de transações com empresas estatais não se aplica a transações que sejam estritamente necessárias para a compra, importação ou transporte de várias matérias-primas para a Suíça ou para um estado membro da EEA (Espaço Econômico Europeu)”, disse a SECO à agência de notícias Reuters na terça-feira.

Os principais mercados globais planejam reduzir as compras de petróleo e combustível de empresas russas controladas pelo Estado, como a Rosneft e a Gazpromneft, já no dia 15 de maio, disseram fontes à Reuters na semana passada. “Na Suíça, também, deve ser decidido individualmente em cada caso se uma transação é ‘estritamente necessária’ ou não”, declarou o porta-voz da SECO.

Dependência do petróleo russo

A UE não impôs uma proibição às importações de petróleo russo em resposta à invasão russa da Ucrânia, porque alguns países como a Alemanha são fortemente dependentes do petróleo russo e não possuem a infra-estrutura necessária para trocar por alternativas.

As empresas comerciais, no entanto, estão encerrando as compras do grupo energético russo Rosneft enquanto procuram cumprir com a linguagem das sanções existentes da UE que tinham como objetivo limitar o acesso da Rússia ao sistema financeiro internacional, disseram fontes à Reuters na semana passada.

A formulação das sanções da UE isenta as compras de petróleo da Rosneft ou da Gazpromneft, que estão listadas na legislação, consideradas “estritamente necessárias” para garantir a segurança energética da Europa.

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