Newsletter da democracia
Caras leitoras e caros leitores,
Votar! Essa palavra tem uma conotação especial e positiva. Afinal, ela lembra um processo que, em última instância, leva a um resultado aceito pelo maior número possível de pessoas.
Em muitas democracias, o voto em questões concretas desempenha um papel muito importante, assim como as eleições de partidos e pessoas. É uma forma de descobrir de forma ordenada, e pacífica, quais são as preferências e opiniões dos cidadãos e cidadãs com direito a voto.
Eleitores e eleitoras na Suíça são convidados a votar de três a quatro vezes ao ano. Este também foi o caso no final de setembro, quando mais uma vez – pela 24ª vez (!) nos últimos setenta anos – foi decidida nas urnas mais uma proposta de reforma do sistema previdenciário.
E eis que, após 15 tentativas fracassadas de reforma, desta vez, uma maioria aprovou o projeto “AHV21”. Este equipara a idade da aposentadoria de homens e mulheres em 65 anos até 2028. Até agora, as mulheres podiam se aposentar um ano antes.
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A democracia direta exige paciência como bem mostrou a polêmica questão da reforma do sistema previdenciário. Porém o governo suíço não quer mais esperar e ataca outro tema: a compra de caças militares F-35.
Apesar de uma iniciativa popular válida que possibilitaria mais um plebiscito sobre a aquisição de 36 novos aviões do fabricante americano, a ministra suíça da Defesa, Viola Amherd decidiu pela assinatura do contrato de compra.
No dia seguinte, a iniciativa popular foi retirada. Um acontecimento não cotidiano que levou a discussões sobre a democracia no país.
Até agora, tudo bem. Mas o que acontece quando um “plebiscito” é forçado, como recentemente ocorrido nas províncias ucranianas ocupadas pela Rússia? Ou vice-versa: quando uma grande parte da população de um país nem sequer tem permissão de votar?
Estas foram as perguntas discutidas por especialistas de quatro países no painel de discussão organizado pela swissinfo.ch no Fórum Global sobre Democracia Moderna Direta como parte de nossa série de artigos sobre inclusão e o debate conduzido em dez idiomas: “Como salvar a democracia?
Também estamos interessados em sua opinião e reflexões sobre as questões apresentadas neste espaço. Participem de nossos debates ou entrem em contato diretamente comigo!
Atenciosamente
Bruno Kaufmann
Coordenador da editoria “Democracia”
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