Em setembro, Maurer anunciou que abandonaria o ministério das Finanças da no final deste ano.
Eleito em 2009, Maurer foi inicialmente responsável pelo ministério da Defesa, Proteção Civil e Esporte (DDPS). Desde 2016, o político conservador de direita está à frente do ministério das Finanças e é o membro mais antigo do Conselho FederalLink externo.
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Alain Berset escolhido como presidente da Suíça em 2023
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O Ministro da Saúde Alain Berset assumirá o papel rotativo do Presidente suíço em 2023.
Rösti foi eleito no primeiro turno das eleições com 131 votos, superando confortavelmente a maioria requerida de 122 votos.
Dirigindo-se ao Parlamento após sua eleição, o político conservador prometeu tomar posse em 1 de janeiro do próximo ano “cheio de vigor”.
A eleição de Baume-Schneider para substituir a ministra do Meio Ambiente, Transportes, Energia e Comunicações, Simonetta Sommaruga, que no mês passado anunciou que iria renunciar, exigiu três rodadas de votação.
Baume-Schneider torna-se a primeira pessoa do cantão do Jura a ocupar um cargo no Conselho Federal. Em seu discurso de aceitação, a política socialista enfatizou a necessidade de melhorar o diálogo com a União Européia.
Elisabeth Kopp (PLR/Zurique) foi Conselheira Federal de 1984 a 1989. Ela foi eleita como a primeira mulher na história da Suíça ao Conselho Federal. Em 1989 ela pede demissão, após um escândalo envolvendo seu marido. Kopp acabou sendo absolvida pelo Tribunal Federal das acusações de quebra de sigilo oficial.
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Ruth Dreifuss (PS/Genebra) foi conselheira federal de 1993 a 1999. A socialista liderou o Ministério do Interior durante oito anos. Ela foi a primeira presidente judia da Suíça. Hoje, ela lidera a Comissão Mundial sobre Políticas de Drogas.
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Ruth Metzler (PDC/Appenzell I.-Rh.) foi Conselheira Federal de 1999 a 2003. A terceira Conselheira Federal pertencia à ala conservadora do Partido Democrata Cristão, mas fez campanha por uma solução liberal para o aborto e apoiou Ruth Dreifuss no seguro de maternidade. A advogado tinha 35 anos quando assumiu o cargo – o segundo membro mais jovem da história do Conselho Federal.
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Micheline Calmy-Rey (PS/Genebra) foi Conselheira Federal de 2003 a 2011. Os destaques de seu mandato foram a resolução da disputa fiscal bancária com os EUA e a libertação de dois reféns suíços sequestrados pelo ditador líbio Muammar Gaddafi. Sua política externa ofensiva foi criticada especialmente pelos partidos de direita.
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Doris Leuthard (PDC/Argóvia) foi Conselheira Federal de 2006 a 2018. A segunda mulher do PDC a participar do governo começou como ministra da Economia, antes de assumir o enorme ministério do Meio Ambiente, Comunicação, Transporte e Energia. Após a catástrofe nuclear de Fukushima, ela iniciou a transição energética da Suíça.
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Eveline Widmer-Schlumpf (PBD/Grisões) foi conselheira federal de 2008 a 2015. Ela foi eleita em 2008 pela maioria parlamentar como candidata do SVP para derrubar o então conselheiro federal Christoph Blocher. Por esse motivo, a advogada do cantão dos Grisões foi expulsa do partido SVP. Seus seguidores fundaram o Partido Burguês Democrático (PBD).
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Simonetta Sommaruga (PS/Berna) é Conselheira Federal desde 2010. Com a eleição de Sommaruga, as mulheres formaram a maioria no Conselho Federal durante 14 meses. Sommaruga chefia o Ministério de Justiça e Polícia.
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Viola Amherd (PDC/Valais) foi eleita em 2018 para o lugar de Doris Leuthard. A advogada do Valais é deputada federal há treze anos. Politicamente, ela se situa mais na ala social do Partido Democrata Cristão.
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Karin Keller-Sutter (PLR/St.Gallen) foi eleita em 2018 para o lugar de Johann Schneider-Ammann. A até então presidente do Senado suíço moldou uma imagem linha dura com relação às questões de asilo e uma política econômica e social intransigente.
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Esta manhã também houve a despedida oficial dos dois membros do Conselho Federal. O Parlamento prestou homenagem às duas figuras políticas de lados opostos: Ueli Maurer (direita) e Simonetta Sommaruga (esquerda).
Em seu discurso a Ueli Maurer, o presidente do Conselho Nacional (Câmara dos Deputados), Martin Candina, o elogiou como um estadista “amável” com um “senso de humor” e um forte compromisso com seus ideais. “Sua energia e o prazer com que enfrentou desafios foram sempre um exemplo e uma inspiração”, disse.
Maurer se despediu ressaltando a importância de defender a liberdade. “Sem ela não pode haver democracia”, enfatizou. O ministro das Finanças reiterou seu compromisso com um orçamento equilibrado, que também vê como uma garantia de liberdade.
Candidas prestou também homenagem à ministra Simonetta Sommaruga, que permaneceu sincera e “vulnerável”, e cujo compromisso foi com sua “bússola política”. Ele ressaltou a “propensão da ministra para o diálogo”, o que permitiu “sempre encontrar compromissos”, “fazer avançar questões espinhosas e iniciar mudanças”.
Em seu discurso de despedida, Sommaruga referiu-se às diferenças entre ela e Ueli Maurer, principalmente relacionadas aos seus papéis. “O ministro das finanças quer economizar dinheiro. Já a ministra da Infra-estrutura tem que garantir serviços básicos”, enfatizou, evocando a importância do serviço público. “Tal serviço tem um preço, mas é dinheiro bem gasto.”
“Não há ninguém mais diferente de nós dois”, porém, “encarnamos o que torna nossa política única”, ou seja, sermos capazes de encontrar soluções, resumiu.
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