A Câmara dos Deputados votou nesta terça-feira a favor de tal moção, apesar da oposição do governo e da maioria dos membros dos partidos de centro-direita.
O Senado havia aprovado a proposta no ano passado.
Os adversários argumentaram que a intervenção estatal era contraproducente e contra as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O ministro da Economia, Guy Parmelin, disse que as empresas suíças inovadoras precisam de investimentos estrangeiros diretos e que as restrições podem prejudicar a economia do país.
No entanto, os apoiadores disseram que era hora de estabelecer uma base legal para impedir que os investidores estrangeiros possam “representar uma ameaça à segurança e à ordem pública da Suíça”.
A decisão foi tomada após a aquisição da empresa agroquímica Syngenta pela empresa estatal ChemChina por US$ 43 bilhões (CHF41,3 bilhões) em 2016.
Cerca de 50 empresas suíças caíram nas mãos de empresas chinesas nos últimos cinco anos, de acordo com uma pesquisa citada pelo jornal Neue Zürcher Zeitung.
O governo suíço agora precisa redigir um projeto de lei que inclua uma base legal para monitorar os investimentos diretos de empresas estrangeiras e a criação de uma autoridade de controle. As propostas mais detalhadas ainda precisam ser discutidas pelo parlamento posteriormente.
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