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Partidos reagem à fusão de resgate do Credit Suisse

Cúpula do edifício do parlamento e logotipo do banco
Os políticos no parlamento provavelmente irão lidar com as conseqüências da aquisição do Credit Suisse pelo UBS. Keystone/Alessandro Della Valle

Os principais partidos políticos da Suíça exigiram medidas para evitar a repetição da aquisição do segundo maior banco do país, o Credit Suisse.

O Partido Popular Suíço, direita populista, criticou o governo por impulsionar a fusão entre o banco líder UBS e o Credit Suisse.

O SVP, de sua sigla em alemão, advertiu que o negócio era muito arriscado e culpou o Partido Liberal Radical, de direita, que tem ligações tradicionais com o Credit Suisse, pela queda do banco sediado em Zurique.

Os socialistas disseram que era necessário um inquérito parlamentar para esclarecer a crise e as partes interessadas deveriam ser responsabilizadas. Eles também querem introduzir uma proibição do pagamento de bônus aos gestores.

Os liberais radicais pediram mudanças na lei, mas acolheram o acordo como inevitável para evitar mais danos para o setor financeiro suíço.

De forma semelhante, o Centro exortou a que se tirasse lições da última crise que vem 15 anos após o banco central suíço ter socorrido o banco UBS na crise financeira de 2008. O partido disse que a fusão foi a melhor de todas as más soluções.

O Partido Verde disse que eram necessárias regras mais estritas para o centro financeiro da Suíça, notadamente uma proibição de bancos de investimento para bancos sistemicamente importantes.

+ O acordo entre UBS e Credit Suisse em detalhes

Empresas e sindicatos

A principal organização empresarial da Suíça, a economiesuisse, saudou a intervenção do governo para ajudar a evitar uma desestabilização do centro financeiro suíço.

A federação empresarial disse que a fusão entre o UBS e o Credit Suisse impediu uma escalada fatal.

Por sua vez, a Federação Sindical quer que as autoridades criem uma força-tarefa para ajudar a limitar a perda de empregos.

Especialistas dizem que os cortes de postos de trabalho são inevitáveis, pois ambos os bancos têm estruturas paralelas.

O UBS tinha uma equipe de 17.000 funcionários na Suíça no final do ano passado, enquanto o Credit Suisse empregava cerca de 16.000 pessoas na Suíça.

No domingo, o presidente do UBS, Colm Kellegher, disse que era muito cedo para dar detalhes, mas ele prometeu que o novo gigante bancário levaria em conta as preocupações sobre demissões em massa.

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