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Novo ministro do Exterior pronto para enfrentar a União Europeia

Dois ministros, um deles com a chave no pescoço
Ignazio Cassis (esq.) agora tem as chaves do Ministério das Relações Exteriores da Suíça, encabeçado até ontem por Didier Burkhalter (dir.). Keystone / Peter Schneider

O ministro das Relações Exteriores suíço, Didier Burkhalter, entregou a chave do ministério ao seu sucessor, Ignazio Cassis. 

O Parlamento elegeu Cassis ao Conselho Federal de sete membros em setembro, depois que Burkhalter entregou seu aviso prévio de demissão por motivos pessoais em junho. Cassis é, desde 1999, o primeiro cidadão do cantão de língua italiana do Ticino a ser empossado como ministro.

“É uma honra representar a Suíça e suas instituições, seu sistema democrático e suas diferentes culturas a nível internacional”, disse Cassis quando seus colegas decidiram que deveria assumir o dossiê de assuntos estrangeiros.

Um dos principais desafios para Cassis será consolidar as relações com a União Europeia. Os laços da Suíça com Bruxelas encontram-se tensionados desde a aprovação pelos eleitores em 2014 às restrições de imigração. A decisão bloqueou as negociações entre os dois lados em várias questões, especialmente um pagamento suíço para os países da UE na Europa Oriental e um acordo energético.

Re-focando 

Na sequência da sua eleição, Cassis disse que gostaria de voltar a concentrar as negociações em um acordo global que substitua os mais de 120 acordos bilaterais entre o bloco de 28 países e a Suíça.

Ele também disse que, por ter o italiano como língua materna, isso pode ser um trunfo na hora de discutir questões transfronteiriças com a vizinha Itália.

O Conselho Federal é composto por dois representantes do Partido Radical de centro-direita (PLR em francês, e FDP em alemão), do Partido Popular da Suíça (UDC em francês, SVP em alemão), do partido social-democrata esquerdista (PS em francês, SP em alemão), e de um membro do Partido Democrata Cristão centrista (PDC em francês, CVP em alemão).

Sob o sistema de consenso, as decisões do conselho são tomadas coletivamente, enquanto o cargo de presidente suíço é basicamente cerimonial, dividido em um rodízio anual entre os sete membros.

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