Em uma entrevista aos jornais de domingo SonntagsZeitung e Le Matin Dimanche, Johann Schneider-Ammann disse que pretende pressionar uma solução rápida com Bruxelas, apesar da atenção da UE estar voltada para a saída do Reino Unido do bloco europeu.
O governo suíço tem até fevereiro de 2017 para implementar cotas de imigração no país, como resultado de um plebiscito votado em 2014 pelos suíços. Mas, para Schneider-Ammann, a criação de um sistema de cotas fixas seria “muito problemática” para a Suíça.
Para preservar os acordos bilaterais da Suíça com a UE, Schneider-Ammann está contando com um tipo de cláusula de salvaguarda de imigração, sugerida pelo ex-Secretário de Estado da Suíça, Michael Ambühl.
De acordo com Schneider-Ammann, “um modelo de cláusula de salvaguarda diferenciada, com medidas para lidar especificamente com os problemas de um determinado setor da indústria ou de uma região do país”, seria a única solução para implementar a decisão popular, que desde 2014 vem bloqueando as relações da Suíça com a União Europeia em setores chaves, como a formação e a cooperação científica.
Para o ministro suíço, e atual presidente do país, a decisão dos britânicos “vai ficar na história como o dia que mudou a União Europeia”.
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