O Conselho Federal de sete membros concordou que a atual abordagem da Suíça, conforme definida em 1993, permanece válida e não deve ser adaptada na sequência da guerra da Ucrânia.
O governo disse em um relatório adotadoLink externo na quarta-feira que a prática atual de neutralidade da Suíça “fornece espaço suficiente para usar a neutralidade como instrumento da política externa e de segurança suíça no atual contexto internacional”.
O governo havia examinado a neutralidade suíça à luz da guerra na Ucrânia e em resposta a uma pergunta da Comissão de Relações Exteriores do Senado. O gabinete discutiu a questão em setembro.
A invasão russa da Ucrânia forçou a Suíça a explicar sua neutralidade. A nação alpina se separou da prática passada e adotou sanções da União Européia destinadas a punir a Rússia por invadir a Ucrânia.
Em resposta, a Rússia classificou a Suíça como um país pouco amigável. Em agosto, ela rejeitou um mandato de poder protetor acordado pela Suíça e pela Ucrânia, dizendo que a Suíça não era mais neutra.
Enquanto isso, na Suíça, um debate interno se agita sobre como interpretar a política de neutralidade com dois campos opostos.
Um deles é conservador, representado principalmente pelo Partido Popular Suíço de direita, e quer manter uma interpretação estrita de neutralidade. Está planejando uma iniciativa popular que incorporaria a neutralidade abrangente na constituição suíça.
O campo oposto, mais liberal, que representa a maioria do governo, está pressionando para um papel mais ativo na política internacional.
A atual política suíça de neutralidade significa que a Suíça não participa de conflitos armados e não apóia nenhuma parte beligerante. Como país neutro, atua também como intermediário diplomático quando os Estados rompem parcial ou totalmente as relações.
No entanto, a Suíça não vê mais a neutralidade como se estivesse indo sozinha às cegas. É por isso que há algum tempo mantém parcerias militares com a aliança de defesa ocidental da OTAN e com seus países vizinhos.
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