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Suíça começa a trabalhar no Conselho de Segurança da ONU

Bandeira suíça em Nova Iorque
A bandeira quadrada da Suíça voa com as bandeiras de outros membros do Conselho de Segurança da ONU em Nova Iorque © Keystone / Alessandro Della Valle

A bandeira suíça foi içada na sede das Nações Unidas em Nova York para marcar a entrada da Suíça no Conselho de Segurança da organização.

A bandeira suíça foi hasteada na terça-feira ao lado das do Equador, Malta, Moçambique e Japão, que também aderiram ao Conselho de Segurança como membros não permanentes por dois anos.

Em uma tradição que o Cazaquistão iniciou em 2018, os embaixadores dos cinco países instalaram suas bandeiras nacionais ao lado das de outros dez membros fora das câmaras do conselho.

“Precisamos do apoio dos jovens e das mulheres para garantir uma paz duradoura [no mundo]”, disse a embaixadora suíça junto à ONU Pascale Baeriswyl na cerimônia oficial. “Trabalharemos com um espírito de responsabilidade compartilhada, com profunda humildade”.

A Suíça exercerá a presidência rotativa do Conselho em maio de 2023 e outubro de 2024. Ela disse que pretende usar sua longa e forte tradição de democracia e respeito aos direitos dos povos para construir pontes entre os países.

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Ignorância, pobreza, fome

Além dos conflitos, Baeriswyl enfatizou que os “verdadeiros inimigos” que a ONU deve combater são notadamente a fome, a ignorância, a pobreza e a superstição.

O assento no Conselho de Segurança “é uma oportunidade para a Suíça dar sua contribuição para a paz e a segurança no mundo, especialmente no atual contexto político global tenso”, disseLink externo o Ministério das Relações Exteriores em uma declaraçãoLink externo na terça-feira.

O primeiro dia de trabalho deveria ser dedicado à definição do programa dos membros para o mês.

O governo definiu previamente quatro áreas de trabalho para a Suíça: construir uma paz sustentável, proteger os civis, aumentar a eficácia do Conselho de Segurança, e tratar da segurança climática. Entretanto, a Suíça disse que pretendia “engajar-se ativamente” em todos os assuntos da agenda do Conselho.

China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos são membros permanentes e com direito de veto do Conselho. Seus outros dez membros são eleitos pela Assembleia Geral da ONU de 193 nações para mandatos escalonados de dois anos. Eles são alocados por regiões globais. Os cinco últimos membros substituem a Índia, a Irlanda, o Quênia, o México e a Noruega. Os outros membros atuais de dois anos são a Albânia, Brasil, Gabão, Gana e os Emirados Árabes Unidos.

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