Suíça intensifica esforços para integrar refugiados ucranianos na força de trabalho
Os cantões suíços entregaram até agora pelo menos 1.500 autorizações de trabalho aos 57.000 refugiados que chegaram da Ucrânia.
As autoridades estão se reunindo com empregadores e cantões para encontrar formas de aumentar o número de refugiados que ingressam na força de trabalho.
Nem todos os refugiados ucranianos querem permanecer na Suíça a longo prazo. Mas todos os esforços devem ser feitos para dar empregos àqueles que querem trabalhar, disse a Ministra da Justiça Karin Keller-Sutter na quinta-feira.
É por isso que o governo suíço está desembolsando CHF3.000 ($3.000) por pessoa em cursos de idiomas.
Dos 57.000 refugiados na Suíça, 31.000 estão em idade de trabalhar. Como os registros oficiais levam tempo para serem atualizados, o número de autorizações de trabalho para refugiados com visto “S” é provavelmente superior a 1.500.
O cantão de Zurique (256) emitiu o maior número de autorizações, seguido por Argóvia (201), Berna (144) e Turgóvia (140). A maioria dos trabalhadores refugiados está entrando nos setores de hotelaria, TI, agricultura e educação.
A Secretaria de Migrações da Suíça (SEM) diz que os refugiados ucranianos com visto S, assim como outras pessoas admitidas provisoriamente que necessitam de proteção, não contam para a cota de trabalhadores estrangeiros de países de terceira linha.
Keller-Sutter disse que os empregos proporcionam mais do que apenas renda – o emprego ajuda os refugiados a se integrar melhor na sociedade e a contribuir para seu país adotado.
À ministra da justiça, responsável pela imigração, juntou-se o ministro da economia Guy Parmelin em um tour pelas empresas que empregam refugiados ucranianos.
Os dois ministros estão coletando informações sobre a situação atual que podem formar a base de novas ações governamentais no futuro.
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