Suíça não aceita mais “atalho” por país sem risco
Desde a segunda-feira, 31 de agosto, não é permitida a entrada na Suíça de pessoas provenientes de um país "de alto risco" em um voo de trânsito por um país sem risco.
Quem vier à Suíça de “países de alto risco – aqueles que não fazem parte do Espaço Schengen ou da lista de exceçõesLink externo – terá sua entrada negada, se não possuir passaporte suíço, autorização de residência suíça ou passaporte da UE/EFTA. A lista de países considerados de alto risco é atualizada regularmente pelas autoridades.
“Até agora, tinha sido possível contornar as restrições de entrada viajando através de aeroportos em países que não fazem parte da lista de alto risco”, disse uma declaraçãoLink externo da Secretaria de Estado para Migração (SEM).
Efetivamente, o país de partida agora conta, não o país de escala, esclareceu a SEM.
Por exemplo, não será mais possível para nacionais de países terceiros (não pertencentes à União Europeia/EFTA) voar para a Suíça a partir dos EUA (na lista, assim impedido de entrar) via Toronto (no Canadá, fora da lista de risco assim permitido de entrar).
Cidadãos e residentes da Suíça, além de cidadãos da UE/EFTA, podem sempre entrar no país, não importando de onde estejam viajando.
Entretanto, aqueles que entram na Suíça de qualquer um desses paísesLink externo devem entrar em quarentena de 10 dias na chegada.
Exceção para sentido inverso
Mas os passageiros que viajam de um país sem alto risco poderão entrar na Suíça mesmo que tenham uma escala em um país de alto risco, desde que não saiam da área de trânsito do aeroporto, disse a SEM.
É o caso de passageiros de países terceiros na lista de exceções da Portaria 3 da COVID-19, tais como Japão, Austrália ou Nova Zelândia, que podem entrar na Suíça mesmo que tenham que mudar de voo em um país de alto risco, como a Turquia, porque não havia voos diretos disponíveis.
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