Uma semana após finalizar os detalhes de como lidar com uma eventual escassez de gás, na quarta-feira o Ministro da Economia Guy Parmelin estava de volta com outro conjunto de cenários – desta vez relacionados a uma possível escassez de eletricidade.
E embora tal situação permaneça teórica por enquanto, o governo está preocupado que o conflito em andamento na Ucrânia, a ruptura dos mercados internacionais de energia e a falta de um acordo de eletricidade com a União Europeia demandem um planejamento de contingência.
Em caso de escassez, os dois primeiros níveis de resposta combinariam apelos urgentes para reduzir o uso com restrições de baixo nível, tais como a limitação da iluminação publicitária durante a noite, ou a restrição de certos eventos esportivos ou culturais.
O próximo passo seria o racionamento para os grandes usuários de eletricidade: ou seja, os 34.000 usuários que juntos representam 50% do uso na Suíça. Esta opção, que não prevê exceções, poderia durar até um mês, dizLink externo o plano.
A quarta e última opção – que “deve ser evitada a qualquer preço”, disse Parmelin – veria interrupções rotativas a fim de manter a estabilidade da rede elétrica, com esforços feitos para evitar impacto sobre a infraestrutura crítica ou hospitais.
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As medidas propostas – que são muito mais específicas do que aquelas para o setor de gás – só entrariam em vigor se os esforços atuais para apoiar a estabilidade energética e elétrica do país falharem, disse Parmelin.
Ele reiterou um apelo aos cidadãos e empresas para “economizar, economizar, economizar” quando se trata do uso de energia.
O pacote de medidas será agora discutido pelos cantões e representantes de empresas antes que o governo chegue a um esboço final. O período de consulta se estende até 12 de dezembro.
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