A Secretaria de Estado para Assuntos Econômicos (SECO), que é responsável pela implementação e monitoramento das sanções, registrou um total de cerca de 100 casos suspeitos para exame, informou em uma conferência de imprensa em Berna na terça-feira. Os casos suspeitos foram relatados pelo Departamento Federal de Alfândega e Segurança de Fronteiras (FOCBS).
Até agora, foram abertos 23 processos em 23 casos, sendo os dois mais recentes relativos ao aliado da Rússia, Belarus.
Em 13 casos, os processos criminais foram arquivados por falta de provas suficientes. Outros 60 casos ainda estão sendo analisados, de acordo com a fonte oficial. A SECO não pode revelar nomes de pessoas ou empresas envolvidas devido aos procedimentos em andamento, disseram as autoridades.
A maioria dos casos suspeitos envolve possíveis violações de sanções sobre mercadorias, incluindo mercadorias de luxo ou de importância econômica para a Rússia. Um funcionário citou peças de veículos, computadores, relógios, bolsas de luxo ou outros bens. Em alguns casos, pode ser tomada uma decisão para sequestrar as mercadorias.
A SECO enfatizou a pesada carga de trabalho envolvida no exame de todos esses casos. A alocação pelo governo de cinco postos adicionais até o final de 2023 permitirá à SECO processar os cerca de 300 pedidos externos ainda pendentes dentro de um prazo razoável, disse. Mas levantará novamente a questão dos recursos junto ao governo, pois o regime de sanções será mantido para além de 2023.
Um décimo conjunto de sanções internacionais contra Moscou está sendo preparado atualmente, inclusive sobre chips e outros componentes eletrônicos. A Suíça tem seguido as sanções europeias contra a Rússia e seu aliado Belarus após a invasão de Moscou, em 24 de fevereiro de 2022, da vizinha Ucrânia.
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