“Estou triste pelos ucranianos, pelos meus colegas e pelo país”, disse Claude Wild em uma entrevista dada na quinta-feira à Blick-TV.
Wild acrescentou que a “estupidez humana” tinha intervindo num momento em que a Ucrânia “se tinha construído tão bem” e estava em um caminho em direção aos valores ocidentais.
Wild fazia parte de um grupo de cinco diplomatas suíços que permaneceram na embaixada em Kyiv até o seu encerramento na segunda-feira. A maioria do pessoal da missão diplomática suíça já havia sido evacuada na semana passada, quando 39 pessoas – incluindo alguns cidadãos suíços e jornalistas – deixaram a Ucrânia em um comboio de dez carros acompanhados por forças especiais.
O pessoal local que trabalha na embaixada também teve a oportunidade de partir com este primeiro comboio, disse Wild, mas a maioria optou por fazer os seus próprios arranjos.
Ajuda aos desalojados
Quanto à decisão de encerrar definitivamente a embaixada no início desta semana, Wild disse que ela foi motivada por dois fatores principais. Em primeiro lugar, outros países já haviam se retirado, assim como as Nações Unidas e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, o que teria limitado a eficácia da Suíça. E, em segundo lugar, os relatos de colunas de blindados russos levaram ao medo de um prolongado bombardeio de Kyiv, disse Wild.
A ajuda humanitária suíça está agora sendo organizada a partir dos países vizinhos, acrescentou o embaixador. Um posto avançado foi criado na Polônia e outro – provavelmente na Moldávia – está em obras.
Os cidadãos suíços ainda na Ucrânia e que precisam de ajuda são aconselhadosLink externo a contatar o Ministério das Relações Exteriores por telefone ou por e-mail.
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