Os planos de pré-orçamento anunciados na quarta-feira vêm como resposta a cerca de CHF2 bilhões (US$ 2,18 bilhões) em novos gastos decididos pelo parlamento, e que o governo está preocupado com a possibilidade de criar um déficit nos cofres públicos.
Um desses gastos decididos no verão passado pelos parlamentares foi um aumento progressivo nos gastos militares anuais, de CHF5,6 bilhões para CHF7 bilhões até 2030.
Vindo após a invasão russa da Ucrânia, essa decisão visava aumentar gradualmente o orçamento do exército para atingir pelo menos 1% do produto interno bruto suíço.
O governo agora quer cortar o aumento planejado em CHF300 milhões em 2024, CHF500 milhões em 2025, e até CHF800 milhões em 2026. Para o governo, isto ainda representa um aumento de cerca de 3% ao ano em comparação com os gastos atuais.
Mais debates pela frente
O deputado Werner Salzmann, do Partido Popular Suíço, disse à rádio pública da SRFLink externo na quinta-feira que a decisão do governo seguiu o “caminho da menor resistência e não levou em conta a decisão do parlamento”.
Salzmann, que supervisiona a comissão de política de segurança no Senado, disse que a decisão atrasaria os planos de modernização do exército e que os planos de aquisições para os próximos anos teriam que ser reavaliados. Ele disse que o governo deveria fazer cortes em outros lugares.
O governo apresentará mais detalhes sobre o orçamento em fevereiro e março deste ano; o parlamento ainda tem a última palavra ao aprová-lo.
Economia da Horizon Europe
Os planos de corte de custos do governo também prevêem a retirada de um pagamento anual de CHF600 milhões ao programa de pesquisa Horizon Europe da União Europeia a partir de 2024. Após conversações sobre um acordo-quadro com a UE, paralisadas em 2021, a participação suíça no programa foi congelada. O governo disse que o dinheiro para mitigar a não-participação seria orçado, e que o financiamento da pesquisa não seria perdido.
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