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Política externa

O fim da Guerra Fria permitiu à Suíça um papel mais ativo em termos de política exterior. Seus diplomatas são conhecidos por ajudar outros países a resolver suas diferenças.

Diplomatas suíços desempenharam papel fundamental ao liderarem bem sucedidas conversações sobre a normalização das relações entre Turquia e Armênia; um acordo importante foi assinado em Zurique, em 2009. A Suíça também participou dos esforços de mediação no Orienta Médio, assim como em Sri Lanka e na Colômbia.  A Suíça permanece um canal aberto para conversações internacionais, podendo ser citado como exemplo recente os encontros entre representantes dos Estados Unidos com suas contrapartes, a Rússia e o Irã.

A Suíça também já viveu suas próprias crises diplomáticas. A prisão do filho do líder líbio Muamar Kadhafi, Hannibal, 2008 em Genebra, provocou um desentendimento que levou o governo líbio a fechar empresas suíças no país, cortar vôos,e não permitir que dois executivos suíços deixassem o país durante meses. Gaddafi liberou posteriormente um e colocou o outro na prisão. As relações entre os dois países continuam “frias”.

Visite o site do Ministério suíço das Relações Exteriores para saber mais sobre o caso.

Bons serviços

Oferecer seus préstimos continua sendo importante meta da política exterior suíça. 

Além de representar os interesses do Irã no Egito (desde 1979), a Suíça representa os interesses dos EUA no Irã desde 1980. A Suíça também concordou em oferecer seus bons serviços ao Irã e Arábia Saudita: desde fevereiro de 2016, ela representa os interesses do Irã na Arábia Saudita e os interesses da Arábia Saudita no Irã.

Desde a ruptura das relações diplomáticas entre Washington e Havana em 1961, a Suíça representava os interesses dos Estados Unidos em Cuba. A partir de 1991 também os de Cuba nos Estados Unidos. Durante 54 anos de mandato como potência protetora, até o reestabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos em julho de 2015, diplomatas suíços tiveram contato direto com o governo cubano e, portanto, também com Fidel Castro, que nunca escondeu sua apreciação pela Suíça e seus representantes.

Outros objetivos da política externa são salvaguardar os interesses econômicos suíços, a promoção mundial dos direitos humanos, da boa governabilidade e a proteção do ambiente e dos recursos naturais.

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Projetos de ajuda ao desenvolvimento mantidos pelo governo suíço através da Agência Suíça para Desenvolvimento e CooperaçãLink externoo (DEZA, na sigla em alemão) são os que mais têm visibilidade nas relações externas do país. Geralmente eles estão focados nas mais pobres nações do mundo e é baseado nos princípios da autoajuda. Atualmente a Suíça mantém projetos em 20 países ou regiões, dentre elas Haiti, Cuba, Mongólia, Mali, América Central, norte da África/Palestina e MoçambiqueLink externo

Suíça e a União Europeia

A Suíça não é membro da União Europeia.  Se e quando a maioria da população suíça se convencer de que a União Europeia é uma aliança que veio para ficar, crescerão as possibilidades de se tornar membro.

Porém ela é membro do Espaço SchengenLink externo, um bloco europeu com os controles fronteiriços simplificados e vistos comuns.

Em 1992, os eleitores suíços rejeitaram o Espaço Econômico Europeu (EEE) ou mercado comum. Os outros três membros do Acordo de Livre Comércio Europeu (EFTA) – Islândia, Liechtenstein e Noruega – decidiram se filiar à EEE, embora a EFTA continuasse a existir. 

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O acordo especial da Suíça com a União Europeia

Este conteúdo foi publicado em Alguns britânicos acreditam que a Suíça se beneficiou da estratégia de acordos bilaterais. Os acordos firmados com a União Europeia dão ao país acesso direto às melhores partes do bloco econômico: o comércio, transporte e projetos de cooperação científica, além da possibilidade de viajar através da Europa sem a necessidade de visto. Porém existe algo…

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A livre circulação de mão-de-obra com a União Europeia foi colocada em questão com a aprovação da iniciativa “Contra a imigração de massa” em fevereiro de 2014. Isso coloca também em risco outros acordos bilaterais entre a União Europeia e a Suíça.

O governo federal precisa encontrar uma solução que seja aceitável para a União Europeia e esteja de acordo com a iniciativa aprovada nas urnas.

Desde a aprovação da iniciativa a Suíça e a UE não chegaram a um consenso nas negociações. O voto de 23 de junho de 2016 na Grã-Bretanha (Brexit) tirou as relações bilaterais da Suíça do foco de atenções da UE e tornou ainda mais difícil encontrar uma solução.

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