A nova lei C02 elimina impostos e taxas impopulares que provocaram à queda da última proposta nas urnas.
O novo projeto “dispensa novos impostos e, em vez disso, depende de incentivos eficazes que são complementados por subsídios e investimentos direcionados”, anunciou o governo na sexta-feira. O objetivo é reduzir pela metade as emissões de gases de efeito estufa até 2030 em relação a 1990.
“Ao mesmo tempo, a proposta reforça o fornecimento de energia da Suíça e reduz a dependência da Suíça em relação ao petróleo e ao gás natural”.
O governo quer investir CHF4,1 bilhões (US$ 4,26 bilhões) na renovação de prédios, na modernização da infraestrutura de transporte e em outras medidas entre 2025 e 2030.
Parte do dinheiro será gasto na construção de uma rede de pontos de carga elétrica para veículos e na modernização das frotas de transporte público com veículos mais sustentáveis.
Um imposto cobrado sobre combustíveis fósseis ficará em CHF120 por tonelada de C02, com cerca de metade da receita sendo investida em projetos de tecnologia verde, como a energia geotérmica ou o biogás.
A lei também obrigaria os importadores de automóveis a vender menos veículos movidos a gás, com regras de emissões mais rígidas para o transporte. No início desta semana, o maior importador de automóveis da Suíça, AMAG, disse que eliminaria gradualmente os veículos movidos a combustíveis fósseis até 2040.
O combustível para aeronaves vendido na Suíça terá que conter uma mistura de ingredientes renováveis.
Todas as empresas obteriam reduções de impostos C02 se reduzirem as emissões, ao invés do atual sistema de limitar as isenções a setores específicos.
Dois terços das reduções de emissões deveriam ocorrer na Suíça e um terço adicional poderia ser compensado investindo em projetos verdes no exterior.
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