Suíça encomenda vacinas contra Covid-19 para 2023

Keystone / Pablo Gianinazzi

A Suíça está comprando pelo menos 14 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 para 2023, a fim de estar pronta para fornecer à sua população de 8,7 milhões "sob todos os cenários pandêmicos".

Sete milhões de doses serão da Moderna Spikevax, enquanto os outros sete milhões virão da Pfizer/BioNTech, declarouLink externo o governo na sexta-feiraLink externo.

Uma opção para comprar mais sete milhões de doses de cada fabricante, a ser ativada “somente se necessário”, também foi acordada. Até um milhão de doses de uma vacina não-RNA também serão compradas de outro fabricante (sem nome).

O governo diz que o objetivo é garantir o fornecimento para o público “sob todos os cenários pandêmicos”, mas não entrou em detalhes sobre como tais cenários poderiam ser. As vacinas excedentes seriam vendidas ou distribuídas, disse ele.

Para 2022, um total de 34 milhões de vacinas ainda estão disponíveis para a população suíça de 8,7 milhões, disse o governo em fevereiro – isso é mais do que suficiente, mesmo no caso de outra campanha de reforço.

Atualmente cerca de 69% de toda a população suíça está totalmente vacinada; para a população acima de 12 anos, esse número sobe para 78%. Pouco menos de 42% receberam uma terceira dose de reforço.

Números altos de casos

A situação pandêmica na Suíça é atualmente uma das mais elevadas de todos os novos casos diários, mas com baixas hospitalizações e mortes. Na sexta-feira foram registrados 32.087 novos casos, com uma taxa de positividade de teste próxima a quase 50%.

No início desta semana, o ministro do Interior, Alain Berset, disse aos jornalistas que a recente subida dos casos era de esperar (dada a queda de quase todas as restrições pandêmicas restantes no mês passado), mas não havia motivo para alarme, uma vez que a situação nos hospitais estava sob controle.

Duas medidas permanecem em vigor – o uso de máscaras de higiene nos transportes públicos e um período de isolamento de cinco dias para os pacientes Covid. O governo pretende cancela-las até ao final de março, se a situação permitir.