O ranking – elaborado pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona em colaboração com pesquisadores do Instituto Suíço de Saúde Tropical e Pública (TPH) e da Universidade de Utrecht – é baseado em um estudo publicado na revista The Lancet Planetary Health.
Dois tipos de poluentes foram analisados: partículas finas (PM2,5) e dióxido de nitrogênio (NO2). Enquanto o NO2 é um gás tóxico ligado principalmente às emissões de veículos, o PM2,5 também é liberado por outras fontes de combustão, incluindo a indústria, o aquecimento doméstico e a queima de carvão e madeira.
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Pela medida de partículas finas, as cidades suíças com maior risco de mortalidade são Basileia (posição 468), Winterthur (481), Genebra (posição 490) e Biel (497). O país se saiu pior no caso de poluição por NO2, com duas cidades entre as 100 primeiras: Basileia (posição 91) e Zurique (posição 94).
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Em toda a Europa, as grandes cidades da Espanha, Bélgica, Itália e França têm a maior carga de mortes associadas ao NO2, enquanto a maior mortalidade atribuível a partículas finas é encontrada na Itália, Polônia e República Tcheca. As cidades mais seguras estão em países do norte da Europa como Islândia, Suécia, Finlândia e Noruega.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o limite para o material particulado fino seja de 10 microgramas/m3 como média anual. Para o dióxido de nitrogênio, o limite deve ser de 40 microgramas/m3 como média anual. Respeitar estas recomendações da OMS ajudaria potencialmente a evitar 52.000 mortes prematuras por ano na Europa, de acordo com os pesquisadores.
Em média, 84% da população das cidades europeias está exposta a níveis superiores aos recomendados pela OMS para PM2,5, e 9% para NO2.
A economia suíça deve respeitar os limites do planeta, conforme proposto pela iniciativa de responsabilidade ambiental, ou isso seria prejudicial à prosperidade do país? E por quê?
Estamos interessados em sua opinião sobre a iniciativa de responsabilidade ambiental.
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