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Suíça está na primeira divisão no espaço sideral

Marie Emmermann

E de repente o assunto está na boca do povo: o prêmio Nobel de Mayor e Queloz lembraram aos suíços que seus astrofísicos estão na vanguarda da busca por exoplanetas. Assim como em muitas áreas de pesquisa e exploração espacial.

Em 1995, a descoberta fez pouco barulho fora dos círculos científicos. Ao longo dos anos, contudo, o público começou a perceber que o que era até então ficção científica, agora era realidade comprovada: a galáxia está repleta não apenas de estrelas, mas também de planetas. E os primeiros a identificar um desses mundos que orbitam uma estrela que não seja o nosso sol se chamam Michel Mayor e Didier Queloz. 

Vinte e quatro anos depois, essa descoberta rendeu-lhes o Prêmio Nobel de Física.

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Quéloz et Mayor

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“Com o Prêmio Nobel, você alcança o Olimpo da Ciência”

Este conteúdo foi publicado em swissinfo.ch: O Prêmio Nobel pegou você de surpresa. No dia 8 de outubro, nem sequer lhe passou pela cabeça que este seria o dia em que os vencedores seriam anunciados. Mas dada a importância da descoberta, e o fato de já você já ter sido nomeado várias vezes, no fundo você deve ter tido uma esperança, não? Didier…

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Os aplausos não são meramente educados, afinal este Nobel é totalmente justificado. A descoberta é uma das mais importantes do século 20 em astronomia, e abriu novos campos de pesquisa para entender nosso lugar no universo e multiplica por milhões as chances de encontrar vida extraterrestre.

No aniversário de 20 anos da descoberta deste primeiro exoplaneta, dediquei um artigo mais aprofundado sobre o assunto. 

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Milhares de planetas, mas onde está a vida?

Este conteúdo foi publicado em Alguns compararam a descoberta dos dois suíços à de Cristóvão Colombo. Com a diferença que ninguém, na dimensão humana, vai pisar num desses mundos exóticos. De qualquer maneira, a maioria parece mais o inferno de Dante do que uma terra prometida. Mesmo assim, a confirmação do fato de que o universo formiga de planetas (e…

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Mas a busca pela vida não é uma tarefa fácil, ainda mais quando a procuramos em mundos a centenas de milhares de bilhões de quilômetros de distância. É aqui que entra a engenhosidade humana, e também os nossos cientistas suíços. 

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Bilhões de mundos a descobrir

Este conteúdo foi publicado em Desde a descoberta dos pesquisadores suíços Michel Mayor e Didier Quéloz em 1995, o catálogo de planetas orbitando volta de estrelas que não são o sol (eles são também conhecidos como exoplanetas) aumenta a cada semana. Se já dispomos das primeiras fotos, a detecção desses mundos distantes centenas de milhares de bilhões de quilômetros ocorre…

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Mas hoje em dia, o desafio é de ir ainda mais longe. Entender do que são feitos os exoplanetas. Esta é a missão do telescópio espacial CHEOPS, o primeiro satélite europeu “Made in Switzerland”, lançado em dezembro passado.

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Descoberta promissora em busca de vida extraterrestre

Este conteúdo foi publicado em A superterra (n.r.: um planeta extrassolar) LHS 1140 está na constelação de Cetus distante 40 anos-luz da Terra, indica o Observatório Europeu do Sul (ESO). Os cientistas descrevem o exoplaneta como o “melhor lugar para procurar sinais de vida além do sistema solar”, de acordo com um comunicado de imprensa divulgado na quarta-feira. “Dificilmente poderíamos…

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Essa engenhosidade era necessária desde o início da missão. Aliás, como podemos ter certeza da existência desses planetas, já que, além de uma ou duas fotos nebulosas com uns pontos vagos de luz, ninguém jamais os viu? A explicação está neste vídeo.

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La salle blanche de Cheops

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Precisão suíça pela busca de vida no espaço

Este conteúdo foi publicado em “A nossa missão era muito suíça na abordagem”, disse Willy Benz, físico da Universidade de Berna. “Outros telescópios observam milhares de estrelas para descobrir novos planetas. CheopsLink externo toma uma estrela de cada vez e mede, dentre os planetas mais interessantes já descobertos, certos parâmetros com alta precisão”, explicou o diretor de pesquisa. O objetivo da missão era explicada…

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Mas a reputação dos suíços no espaço não se deu só pelo CHEOPS, ou por Mayor e Quéloz, ou mesmo pelo astronauta nacional Claude Nicollier – o primeiro especialista em missão não-americana da NASA.

Em 1969, os astronautas Niel Armstrong e Edwin ‘Buzz’ Aldrin pousaram na Lua com um relógio suíço no pulso. E a primeira coisa que fizeram lá, antes mesmo de fincar a bandeira estelar norte-americana, foi instalar a vela solar desenvolvida pela Universidade de Berna – o único experimento científico não-americano a bordo do Apollo 11.

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Buzz Aldrin rollt Sonnensegel auf dem Mond aus

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Como a Universidade de Berna se tornou uma referência na exploração espacial

Este conteúdo foi publicado em O reator foi ativado e as chamas escapam explosivamente do bocal do foguete. O solo estremece com intensidade crescente. Somos então lançados da praça do Palácio Federal em direção à Lua, e para muito mais além. Em poucos momentos vemos nosso planeta azul, a Terra, de cima. Oito projetores digitais montados na estrutura em forma de…

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Desde o início da exploração espacial, raramente houve uma missão americana ou européia que não levasse alguma tecnologia suíça. O país é célebre pela fabricação de instrumentos confiáveis de alta precisão, condições essenciais para resistir às constrições de uma viagem espacial.

Seja movendo um veículo espacial em Marte, “cheirando” gases que escapam de um cometa, ou tirando imagens de alta definição de um planeta no sistema solar, os engenheiros suíços têm a solução.
 
A Suíça, o país da relojoaria e da mecânica de precisão, também possui um sistema de ensino e pesquisa muito eficaz. Isso explica em parte como uma pequena nação nas montanhas se tornou um grande país no espaço.

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Tendências na pesquisa

Este conteúdo foi publicado em O governo federal presta apoio à pesquisa acadêmica por intermédio da Fundo Nacional Suíço de Pesquisa CientíficaLink externo (SNSF). Os fundos do SNF financiam programas de pesquisa e delineam as diretrizes para a política de pesquisa a longo prazo. O Pólo de Pesquisa Nacional (NCCR) O SNF fomenta atualmente projetos de pesquisa a longo prazo usando…

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Rosetta repousa para sempre no solo gelado de seu cometa

Este conteúdo foi publicado em  A 719 milhões de Km da Terra, o cometa Tchoury (67P/Tchourioumov-Guérassimenko de seu nome verdadeiro), tornou-se o túmulo da sonda Rosetta, que girava em torno dele há dois anos. Dentro de alguns meses, o cometa estará fora da órbita de Júpter e os painéis solares da sonda não terão mais energia suficiente para sobreviver. Os…

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