A pesquisa publicada na terça-feira pelo Instituto Sotomo em nome da iniciativa “Gender Fairer” pesquisou cerca de 2.700 pessoas.
Apesar do grande número de entrevistados ter se declarado gênero binário, o quadro é mais complexo: apenas 14% dos homens se consideram exclusivamente homens e apenas 6% das mulheres exclusivamente mulheres. E 12% dos homens e mulheres se consideram igualmente femininos e masculinos.
Política de identidade
Para 55% da população, o gênero é importante ou mais importante para sua própria identidade, informa o estudo. É mais importante para as mulheres com 60% admitindo que o gênero forma quem elas são, em comparação com apenas 49% dos homens.
Entretanto, surge uma divisão ideológica entre os homens. De acordo com o estudo, ser homem é importante para 62% daqueles que se consideram de “direita”. Para dois terços deles, é até muito importante. Em contraste, apenas 12% dos homens de esquerda se identificam muito fortemente com seu gênero, diz o estudo.
A maioria dos entrevistados assume que existem razões tanto biológicas quanto sociais para as diferenças entre os sexos. Apenas 17% pensam que as diferenças de comportamento são inatas. Da mesma forma, apenas 17% acreditam que elas são apenas o resultado de convenções sociais. Apenas 18% opinam que existem apenas dois gêneros.
Para o estudo, 2.690 pessoas foram pesquisadas entre 29 de setembro e 1° de novembro. Os entrevistados foram convidados a participar da pesquisa para que os resultados fossem representativos de toda a população.
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